Sentindo os primeiros reflexos da crise no Estado, o governador Blairo Maggi (PR) se prepara para acentuar as ações administrativas para maior enxugamento da máquina pública.
O endurecimento das medidas inclui um estudo minucioso, determinado por Maggi, sobre o quadro de contratados, os chamados DASs, do staff estadual – que poderá ser atingido por meio de demissões, segundo revelou o secretário chefe da Casa Civil, Eumar Novacki.
O chefe do Executivo estadual reforçará o alerta aos secretários sobre a meta de redução drástica dos gastos do caixa público. De acordo com Novacki, os efeitos iniciais da crise mundial na economia podem ser sentidos em vários setores produtivos de Mato Grosso. O secretário lembrou que áreas como o calçadista e alcooleiro começam a suspender contratações.
Prevendo um efeito cascata na economia mato-grossense, o governador tenta implementar estratégias administrativas para evitar ou ao menos amenizar problemas como uma possível onda de demissões. A administração estadual também elabora diagnóstico para verificar o real quadro da economia de Mato Grosso.
Enquanto isso, na esfera estadual a equipe de Maggi receberá novo recado. Segundo o secretário chefe, o governador quer mais empenho dos gestores de pastas no âmbito da economia.
“O governo já trabalha com ações que tem o objetivo de economizar. Mas o governador também quer que os secretários só gastem o que está dentro do orçamento, o que estava previsto. Novos gastos só passando pelo crivo do governador”, alertou.
O chefe do Executivo estadual também fará, ao final do primeiro semestre, um mapeamento sobre o quadro da economia de Mato Grosso – principalmente em relação à arrecadação. Por enquanto, destacou Novacki, o Estado vem mantendo todas as ações delineadas para Mato Grosso no decorrer desse ano.
“Por enquanto, o enxugamento de gastos não atinge as ações previstas para o Estado. O governador está tomando todas as medidas para evitar maiores problemas”, ponderou.
As informações são do Diário de Cuiabá.