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Governo garante ramal em Cuiabá da primeira ferrovia de Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A 1ª Ferrovia Estadual, lançada pelo Governo de Mato Grosso em 2021, terá um ramal em Cuiabá. No contrato com a Rumo está prevista a construção de 743 quilômetros de trilhos, que se dividirão em dois ramais, um interligando os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, e o outro, Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.

Hoje, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou análise após análise do contrato firmado entre a Rumo e Governo de Mato Grosso, que, segundo o órgão, previa a possibilidade de não implementação do ramal ferroviário à região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá. Essa possibilidade, no entanto, foi rechaçada pelo governo do Estado e também por representantes da Rumo.

Em nota o governo de MT lembrou que a Ferrovia deve entrar em operação total a partir de 2030 e passará por 16 municípios do Estado, fazendo conexão com a malha ferroviária nacional e o Porto de Santos. O empreendimento foi possível por meio de lei aprovada pela Assembleia Legislativa em 2020, que permitiu que a iniciativa privada explorasse ferrovias no Estado.

Em 2021, o Governo aprovou a proposta da Rumo e declarou a empresa habilitada a assinar o contrato de adesão e obter a autorização para construção, implantação e exploração da ferrovia estadual. No projeto aprovado à época consta a operação entre Rondonópolis e Cuiabá.

O processo de autorização do projeto foi conduzido pela secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), e o contrato é fiscalizado pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager).

As obras começaram em 2022 e, desde então, já foram concluídos sete viadutos com extensões entre 23 metros e 181 metros, que estão localizados entre Rondonópolis e Juscimeira. Em Rondonópolis também foi concluída a construção de aproximadamente três quilômetros de trilhos e outros cinco estão em andamento.

Conforme a Rumo, as construções concluídas correspondem ao pacote de 19 viadutos e passagens inferiores e superiores que são chamadas de Obras de Artes Especiais (OAE), previstas nos primeiros 200 quilômetros de implantação do projeto. A construção da infraestrutura ferroviária desse trecho representará um investimento entre R$ 4,0 bilhões e R$ 4,5 bilhões.

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