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Governo e produtores retomam consórcios de rodovias

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Rodovia MT 242O setor produtivo de Mato Grosso, liderado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso – Famato, propôs ao governador Silval Barbosa (PMDB) a retomada da política de pavimentação de rodovias e a conservação daquelas já pavimentadas ou sem pavimentos em parceria do Poder Público com o setor produtivo para se encontrar uma solução para um gargalo de R$ 220 bilhões, recursos necessários para a pavimentação de 25 mil quilômetros de rodovias estaduais e municipais que são essenciais para o escoamento da produção agrícola que é a maior riqueza do Estado e quem tem mantido o equilíbrio da Balança Comercial do Brasil.

A proposta foi feita pelo presidente da Famato, Rui Prado, durante a audiência do setor produtivo para reclamar da precariedade das rodovias que já teriam provocado um prejuízo de R$ 500 milhões por falta de escoamento da safra agrícola. No encontro o governador Silval Barbosa autorizou o repasse de 5 milhões de litros de óleo diesel e mais maquinários para os consórcios rodoviários e para as Prefeituras Municipais que unidas com os produtores ou criadores iriam promover uma recuperação paliativa das rodovias sem pavimento.

“O governador foi muito receptivo e determinado, mas não tem como ficarmos com este quadro se repetindo anualmente sem uma solução definitiva”, explicou Rui Prado cobrando da classe política e principalmente dos senadores e deputados federais que levassem a proposta do Governo Federal manter em Mato Grosso parte do resultado superavitário da Balança Comercial do país para construção, manutenção e recuperação de rodovia que são essenciais por causa da grande extensão territorial de Mato Grosso.

O presidente da Famato inclusive chegou a defender que no caso das rodovias que tem uma predominância maior do tráfego de escoamento da safra agrícola ou de animais, a implantação de pedágios garantiriam a manutenção do pavimento, ao contrário daquelas estradas com predominância de tráfego de passageiro que onerariam em demasia o custo por causa dos pedágios. “Vejo que o pedágio tem que ser precedido de estudos. Cada rodovia é um caso a ser analisado”, explicou Rui Prado, lembrando que muitas são colocadas, mas pouco se tem implementado e relatado para se conhecer a realidade.

Rui Prado reforçou que muitas obras rodoviárias foram feitas em parceria nos últimos anos entre o Governo do Estado e os produtores de determinada região e os resultados são significativos desde que hajam compensações futuras e redução da carga tributária.

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