Diversas escolas estaduais de Mato Grosso receberam os kits dos Projetos ETC Educação, Tecnologia e Construção que potencializam o processo de aprendizagem. A experiência foi possibilitada por investimentos de R$ 41 milhões feitos pelo governo do Estado.
De acordo com o secretário estadual de Educação, Alan Porto, esse é apenas um dos muitos investimentos feitos pelo Governo de Mato Grosso em Tecnologia Educacional. “É um recurso pedagógico inédito que, além do estímulo ao estudo de Ciências e Matemática, permite o desenvolvimento de habilidades e competências importantes para o crescimento humano e tecnológico dos estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1° ao 3° ano do Ensino Médio”.
Em Nova Brasilândia, seis turmas e cerca de 150 estudantes, desenvolvem os projetos fazendo uso do material didático da Tecnologia Microkids ETC. Segundo a professora de Ciências Naturais e orientadora dos projetos, Ivonete Dutra, durante as aulas os cadernos do kit são utilizados juntamente com os livros estimulando ainda mais o aprendizado. Ela explica que por meio do Projeto ETC MK Maker, desenvolve junto com os estudantes do 6º e 7º anos o kit Circuito Elétrico, estimulando a criatividade com a “mão na massa”.
“Com esse kit formatamos um prédio iluminado e uma ambulância, além de mostrarmos que é possível variar as combinações com outras propostas. Já os alunos do 8º e 9º ano, construíram maquetes sobre sistema de geração de energia, uma casa iluminada, o quiz e o cartão iluminado, por meio do Projeto ETC MK Maker Montar Cidade”, conta a professora.
Ainda segundo ela, as ações pedagógicas integradas ao uso da tecnologia facilitam o aprendizado. “A temática circuitos elétricos e eletricidade não é um objeto de conhecimento fácil de ser compreendido pelos estudantes, principalmente do 7º ano, porém, com a integração de materiais tecnológicos facilitou muito a compreensão desses conceitos”, ressalta.
A coordenadora escolar da unidade, Rosane Behling, explicou que com a aplicação do novo material as aulas se tornaram mais atrativas e divertidas. “Por meio da construção de códigos, por exemplo, é possível contextualizar os conteúdos desenvolvendo nos estudantes a cultura maker e o pensamento computacional. Os kits de projetos, somado ao disponibilizado na plataforma Microkids, aguça e desperta a criatividade dos alunos”, pontua.
Dentro do roteiro bimestral da turma são colocadas duas aulas de tecnologia para o desenvolvimento com os materiais, cadastro e acesso na plataforma. Seguido da metodologia de “Sala de Aula Invertida”, os estudantes levam o material para casa e fazem outras oficinas do caderno, trazendo em um dia marcado para socializar com as turmas e fazer reflexão dos resultados em sala de aula com sua turma e professor, além de serem avaliados.
Rosane Behling, comentou ainda sobre o que observou após a formatação dos projetos. “É uma atividade integrada com outras disciplinas de forma lúdica, tornando o aprendizado muito mais significativo tendo os estudantes como protagonistas das ações. Estamos inserindo agora no projeto de tecnologia outras disciplinas como Matemática e Artes”, destaca.
Segundo a coordenadora, a equipe gestora tem apoiado todas as ações desenvolvidas pelo corpo docente, inclusive incentivando um intercâmbio entre escolas da região oportunizando a troca de conhecimentos entre os estudantes e professores.