O governo federal deve lançar, hoje, a segunda fase do programa de investimentos e logística que pode chegar a R$ 190 bilhões. E há previsão de concessões à iniciativa privada em Mato Grosso nos modais rodoviário e ferroviário. No primeiro, um projetos mais aguardados são o “repasse” de 976 quilômetros da BR-163 entre Sinop e o porto de Miritituba (PA). O projeto engloba a rodovia em Mato Grosso, do entroncamento com a MT-220 até o entroncamento com a BR-230, já no Estado vizinho, e de lá do entroncamento com BR (Campo Verde) até Miritituba.
Há também a expectativa em relação a concessão 703 quilômetros de rodovias federais interligando Mato Grosso e Goiás. O plano engloba a BR-364, do entroncamento com a BR-163 (Rondonópolis) até o entroncamento com a BR-060 em Jataí (GO) e, de lá, até Goiânia. Ainda não há prazo de quando os trechos devem ir a leilão.
Já no modal ferroviário, a obra cotada é o trecho da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), que liga Lucas do Rio Verde a Campinorte (GO) e transportaria pelo menos 10 milhões de toneladas. Chineses já manifestaram interesse nessa extensão e as articulações técnicas estariam adiantadas, para que integre a ferrovia Transoceânica. Ela parte do Peru, passando pelo Acre, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro, criando um corredor entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Estima-se R$ 30 bilhões em investimentos.
Nos três projetos, o planejamento aponta a concessão de pelo me nos 30 anos. Isso inclui todos os elementos integrantes da faixa de domínio, além de acessos e alças, edificações e terrenos, pistas centrais, laterais e locais, acostamentos, obras de arte especiais e quaisquer outros elementos localizados nos limites da faixa de domínio.