A Comissão Intergestores Bipartite de Mato Grosso aprovou, ontem, três propostas apresentadas pelo Hospital Geral de Cuiabá, do Instituto Lions da Visão e do Consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires (região Norte) e são inseridas no programa Mais MT Cirurgias. Juntas, as unidades devem realizar 76.774 procedimentos eletivos, que serão custeados pelo governo do Estado, que destinará R$ 24,4 milhões.
O Hospital Geral de Cuiabá, o Instituto Lions da Visão e o Consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires farão procedimentos ambulatórias e hospitalares de média e alta complexidade por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
As propostas já tinham sido validadas pela secretaria estadual de Saúde mas precisavam passar também pelo crivo da comissão formada por secretários municipais de Saúde. O secretário Gilberto Figueiredo avalia que, com a união dos esforços dos municípios, consórcios intermunicipais de saúde e Estado, vai ser possível alcançar a meta do programa, que é zerar a fila de espera por cirurgias eletiva.
“Nosso objetivo é reduzir drasticamente a fila de espera por cirurgia eletiva em Mato Grosso. O repasse vai possibilitar a realização de um número considerável de procedimentos. Com os municípios e os consórcios intermunicipais de saúde atuando fortemente por meio do programa e também os hospitais regionais juntos nessa força tarefa, nós conseguiremos alcançar nossa meta, que é zerar a fila e proporcionar qualidade de vida àquele que espera há anos por uma cirurgia”, diz o secretário.
O prazo para os gestores municipais apresentarem propostas no programa Mais MT Cirurgias encerrou na última quarta-feira e foram 110 propostas, sendo que cinco foram negadas por não atenderem aos critérios definidos pela secretaria, três foram aprovadas na Comissão Intergestores Bipartite e as demais foram devolvidas para ajustes ou aguardam validação.
Com um investimento de aproximadamente R$ 105 milhões, o programa MT Mais Cirurgias tem a capacidade de realizar até 138 mil procedimentos. O aporte financeiro será destinado ao pagamento dos estabelecimentos de saúde, seja público ou privado, que se adequem às regras estabelecidas pela secretaria de Saúde.
As cirurgias eletivas estavam suspensas no Estado desde março de 2020, devido à pandemia, e foram retomadas a partir de julho passado.
