O secretário estadual de segurança, Fábio Galindo, determinou a criação de uma comissão para reavaliar as concessões de licenças e afastamentos, por problemas médicos, dos servidores da pasta. Ela é composta por seis membros que têm 30 dias para concluir os trabalhos podendo o prazo ser prorrogado por igual período mediante prévia justificativa. Devem produzir um relatório final contendo diagnóstico da situação atual, identificando distorções e elaborando plano de providências, se for o caso.
Para criar a comissão, na portaria, o secretário aponta entre outras considerações, déficit de efetivo das instituições da segurança pública. A estrutura da Sesp é também formada pelos bombeiros, perícia técnica além das polícias civil e militar.
O governo do Estado já criou outra uma comissão para fazer auditoria no 50 contratos com valores mais expressivos da secretaria este ano. Quais não foram revelados, no entanto, entre as considerações apontadas, constam a pasta ter sido “assumida em situação precária do ponto de vista da gestão, uma vez que o Tribunal de Contas em julgamento fez inúmeros apontamentos em relação a inconformidades”.
As auditorias já levaram o governo rescindir um contrato de R$ 10.484 milhões com a empresa contratada na gestão passada, para fazer limpeza e trabalhos de manutenção em prédios da pasta. Falhas nos serviços foram constatadas. À época, informou que uma multa de 10% do valor do contrato também foi aplicada, além da suspensão de 2 anos em participações em licitações do Estado.