Com 13 votos favoráveis e nove contrários, foi aprovado em primeira votação, esta manhã, em sessão na Assembleia Legislativa, o projeto de lei prevendo 6% do Reajuste Geral Anual (RGA) em três vezes (setembro, janeiro e abril) para todos os servidores públicos estaduais e 5,28%, pagos em duas vezes, no próximo ano, condicionado a “folga” na Lei de Responsabilidade Fiscal e aumento da arrecadação do Estado.
Foram favoráveis Mauro Savi, Oscar Bezerra, Saturnino Masson, Pedro Satélite, Dilmar Dal Bosco, Baiano Filho, Max Russi, Domingo Fraga, Gilmar Fabris, Ondanir Bortolini, Wagner Ramos, Wilson Santos e Eduardo Botelho. Já os parlamentares contrários foram José Carlos do Pátio, Pery Taborelli, Sebastião Resende, Janaina Riva, Silvano Amaral, Emanuel Pinheiro, Leonardo Albuquerque, Zeca Viana, Wancley Carvalho. O deputado Romoaldo Júnior não compareceu e o presidente da Assembleia, Guilherme Maluf, não votou. A sessão foi encerrada assim que a votação terminou.
Após a aprovação, a matéria foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e o deputado Zeca Viana pediu vista por um prazo de 24 horas. A segunda votação da matéria deve acontecer amanhã pela manhã.
A votação teve que ser refeita após a justiça anular a votação, realizada na semana passada, por conta de uma dúvida sobre um voto. Oposicionistas apontavam empate, enquanto governistas afirmavam que a matéria foi aprovada.
Os servidores repudiaram esta proposta e querem os 11,28% ainda este ano. Um grande número de servidores acompanharam, esta manhã, a votação da matéria. A cada voto favorável, os parlamentares eram vaiados.
Os trabalhadores informaram que vão manter a greve, mesmo com a aprovação do reajuste e mantém a mobilização:
(Atualizada às 11:48h)