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Governadores assinam Carta Cuiabá para criação do Consórcio da Amazônia Legal

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Após dois dias de debates, os governadores dos estados da Amazônia Legal, Pedro Taques (Mato Grosso), Tião Viana (Acre), David Almeida (Amazonas), Simão Jatene (Pará) – representado pelo secretário de Meio Ambiente Luiz Fernando Rocha – Carlos Brandão, (vice-governador do Maranhão), Confúcio Moura (Rondônia), Marcelo Miranda (Tocantins), Papaléo Paes (vice-governador do Amapá) e Maria Suely Silva Campos (representada por Rogério Martins Campos), assinaram a Carta Cuiabá, com o posicionamento estratégico dos Estados em torno de esforços comuns nos termos propostos durante as câmaras temáticas.

Na ocasião, os governadores e seus representantes reafirmaram a união dos Estados Amazônicos pelo desenvolvimento sustentável, com a criação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável, para a ordenação de investimentos e captação de recursos direcionados e de interesse coletivo dos respectivos estados envolvidos.

A Carta Cuiabá reafirma o que os outros encontros entre os governadores vinham discutindo e buscando, especialmente no que diz respeito a integração de dados e informações para consolidação de políticas públicas por meio de projetos estratégicos, voltados para meio ambiente, segurança pública e comunicação.

Pedro Taques pontou que Mato Grosso quer resultados não penas na sustentabilidade ambiental, mas também na sustentabilidade econômica e social. “Esse é um trabalho que começou a bastante tempo e todos estamos imbuídos em encontrar soluções comuns para esses estados da Amazônia Legal. A ideia de nós formarmos o Consórcio significa que esses estados poderão atuar conjuntamente”.

Tião Viana salientou a emergência na criação do consórcio, pedindo ainda que todos os governadores se empenhem em fazê-lo. “Penso que não podemos mais esperar para avançar na efetivação do consórcio. Não podemos adiar a integração da inteligência para combater o narcotráfico de forma nacional”.

O governador do Tocantins reiterou a fala de Tião, lembrando que seu estado não tem divisas internacionais, mas que o problema é grave e, independente de por onde as drogas entrem no pais, chegam ao seu estado. “O que os estados têm de bom, que posam transferir para outros. Queremos mostrar que nem tudo é desmatamento e queimadas e seria muito bom se tivéssemos independência para iniciativas”.

O governador do Amazonas elogiou Pedro Taques dizendo ainda que não entende como é possível que Mato Grosso faça as coisas e o Amazonas não, se referindo especialmente a falta de infraestrutura logística, com poucas estradas. “No Amazonas as nossas estradas são nossos rios, nossa realidade é totalmente diferente. Esse consórcio nos dá a oportunidade de buscar soluções e tirar o Amazonas do isolamento”.

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