sexta-feira, 19/abril/2024
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Governador diz que só atenderá prefeitos em fevereiro

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Redação Só Notícias/Gazeta Digital (foto: assessoria/arquivo

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que precisa contar com a paciência de todos no seu primeiro mês de gestão, incluindo os prefeitos, a quem o Estado deve repasses referentes à saúde e transporte escolar, por exemplo.

Dados da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) apontam que somente a dívida da Saúde dos Municípios chega à cerca de R$ 160 milhões, incluindo os recursos da atenção básica, média e alta complexidade e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Em relação ao transporte escolar, o Estado ainda não repassou o montante aproximado de R$ 23 milhões.

Segundo o governador, a paciência será necessária enquanto ele e seus secretários iniciam os trabalhos de análise da situação do Estado. “Essa mesma paciência eu vou pedir a todos os prefeitos para que nesse primeiro mês nós possamos focar nos trabalhos das secretarias, do planejamento, da compreensão de alguns gargalos e desafios que nós temos. E aí nós voltaremos a atender os prefeitos, os agentes públicos a partir do mês de fevereiro”, afirmou Mendes.

Sem dar detalhes, uma vez que ainda não havia conversado com o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, pelo fato dele ter composto a gestão Pedro Taques (PSDB), Mauro afirmou que informações repassadas pela equipe de transição indicaram que, na realidade, “a situação do caixa do Estado tende a piorar no mês de janeiro”.

O presidente da AMM, Neurilan Fraga, disse que não vê problema no prazo pedido por Mendes para se adequar às atividades de chefe do Executivo estadual. No entanto, afirma que irá tentar, já na próxima semana, uma reunião. “Com relação ao tempo de um mês, não vejo problema. Porém, eu, juntamente com a nova diretoria, que tomará posse no próximo dia 8, vamos procurar falar com o governador nessa data”, disse.

No mês passado, o ainda governador eleito Mauro Mendes se reuniu com dezenas de prefeitos para tentar impedir que a cobrança dos repasses atrasados fosse parar na Justiça. Na época, ele defendeu que outras alternativas fossem encontradas para regularizar os pagamentos, que ao longo da gestão Pedro Taques sofreram sucessivos atrasos.

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