
Mesmo ao admitir transtornos e atrasos em parte dos trabalhos, o governador não se arrepende do volume de obras projetadas a partir da verba disponibilizada pelo governo federal para a copa. “Ousamos um pouco mais. Caso contrário, talvez a região metropolitana não recebesse estes investimentos em 30 anos. No Brasil, só não houve atraso onde não se propuseram a fazer obras e nós nos comprometemos a executar muitas. Todas serão concluídas”.
Ele aproveitou para esclarecer que os gestores não têm como controlar prazos, no máximo elaborar um bom planejamento. “Para fazer o asfalto, por exemplo, as empresas precisam de pó de brita, que faltou na região em determinado momento dado o volume de empreitadas ao mesmo tempo”.
Em relação ao VLT, a previsão é que seja entregue até o fim do ano. “O governo federal criou o RDC (Regime Diferenciado de Contratação) para desburocratizar o processo, ajudou, mas ainda é burocrático. A empresa participa do certame, se sente prejudicada e aciona a Justiça. Falam que o VLT atrasou, mas ninguém se lembra da liminar que postergou por 90 dias o início dos trabalhos. Então é difícil estabelecer prazos”.


