O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que não compete a ele responder sobre a possibilidade da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a compra dos maquinários do programa “Mato Grosso 100% Equipado”. “A CPI não está dentro de minha alçada. O Estado teve a iniciativa de propor todas as investigações sobre o caso”, declarou à imprensa na saída de uma reunião que participou na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB/MT), em Cuiabá.
Ainda na sede da OAB, o presidente da entidade, Cláudio Stábile, pediu a saída do atual secretário-chefe da Casa Civil, Éder de Moraes. O secretário é acusado, quado comandava a Secretaria de Estado de Fazenda, de se reunir com empresários que venceram os pregões para devolver o dinheiro pago indevidamente pelos maquinários. Silval, em uma resposta curta e ríspida, disse não tinha nada para falar sobre Éder.
De acordo com reportagem da TV Centro América, o servidor estadual responsável pelo pregão teve o depoimento colhido durante o dia de hoje. Como já informou Só Notícias, as empresas que venderam os maquinários para o governo do Estado também serão intimadas para prestar depoimentos pela Delegacia Fazendária.
O caso resultou em pedidos de demissões de dois secretários: Vilceu Marchetti (Infra-estrutura) e Geraldo De Vitto Junior (Administração). O montante pode chegar a R$ 36 milhões. Anteriormente, o governo havia informado que R$ 6 milhões foram devolvidos.