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Governador apresenta projetos e pede a ministro mais recursos Mato Grosso combater o crime

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O governador Mauro Mendes requereu ao Governo Federal mais recursos do Fundo Nacional Antidrogas (Funad) para reforçar as ações contra a criminalidade na fronteira de Mato Grosso. O pedido foi feito neste domingo ao ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Mendes destacou que somente neste ano, Mato Grosso já apreendeu mais de 12 toneladas de drogas, boa parte na fronteira. “Esses recursos podem ser usados em várias frentes pela nossa Segurança Pública. Principalmente para adquirirmos e instalarmos centenas de câmeras OCR para fiscalizar e auxiliar no combate ao tráfico”, afirmou o governador.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, requereu que sejam normalizados critérios objetivos para que o Governo Federal indenize os estados pelo combate ao tráfico, tarefa que prioritariamente é competência da União. “Hoje a estrutura que temos para o combate ao tráfico é praticamente toda do Estado. E esses recursos da Funad podem nos auxiliar e muito para que possamos estruturar ainda mais nossas ferramentas contra a criminalidade”, explicou o secretário.

Ainda na reunião, o governador apresentou ao ministro as obras para ampliação de vagas nas unidades prisionais no Estado. “Nossa meta é ampliar em 4 mil as vagas nos presídios até 2022. Já retomamos o controle da Penitenciária Central do Estado, inauguramos 1008 vagas no Presídio de Várzea Grande e estamos ampliando outras centenas de vagas por todo o estado”, ressaltou.

André Mendonça afirmou que a reivindicação dos estados em relação às fronteiras é justa e que a normalização já está em andamento no ministério. O ministro também concordou com a necessidade de ampliação das unidades prisionais. “Vou conhecer de perto esse modelo que está sendo implantado no Estado”, resumiu Mendonça.

Também participaram da reunião: o secretário nacional de Segurança Pública, coronel Carlos Pain; o comandante da Força Nacional, coronel Arginaldo de Oliveira; e o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.

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