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Funcionários cobram R$ 3 milhões em salários não pagos por instituto que administrou unidades de saúde em Sinop

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Trabalhadores da saúde procuraram a câmara de vereadores para buscar uma solução para o não pagamento dos salários por parte do Instituto Social Saúde Resgate à Vida (ISSRV), que administrou várias unidades de saúde em Sinop. Uma representante dos profissionais, Natasha Bruna Souza Augustin, utilizou a tribuna, hoje, para cobrar uma solução para o impasse.

Segundo ela, o ISSRV deixou de prestar serviços ao município sem pagar os salários de março, abril e maio, totalizando R$ 3 milhões. “O que nos deixa consternados é que a principal justificativa para o encerramento e quebra de contrato, foi a fala de atraso no pagamento dos colaboradores, porém, desde que esse processo foi realizado, em 30 de maio deste ano, esses mesmos colaboradores continuam aguardando o pagamento desses vencimentos referentes aos seus salários”, disse.

A falta de pagamento atinge diversos profissionais que prestaram serviços ao município, como médicos, enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas. “A partir do rompimento do contrato com o ISSRV, a prefeitura se comprometeu a realizar os pagamentos em atraso referente aos salários dos colaboradores e que os repasses seriam realizados no máximo até a data de 12 de junho de 2022, o que não foi realizado”, assegurou referindo-se às entrevistas dadas pelo Executivo à imprensa. “Fomos a classe trabalhadora que mais morreu nessa pandemia”, lembrou, emocionada.

O líder do prefeito, vereador Paulinho Abreu (PL), disse que a Prefeitura está buscando resolver a situação e está no processo sobre os valores devidos ao instituto. Segundo ele, o pagamento poderá ser feito ISSRV ou pela própria prefeitura. “Porém, precisa respeitar os trâmites legais para efetuar o pagamento e qual o valor que cabe a ela. A prefeitura quer resolver esse impasse o mais rápido possível”, assegurou.

O presidente da casa, Elbio Volkweis (Patriota), observou que “os vereadores sempre cobraram da prefeitura uma solução para esse problema, até porque é responsável por esses funcionários, mesmo que sejam de uma empresa terceirizada. Vamos cobrar novamente, pois esses funcionários têm o direito de receber pelos serviços prestados e devido ao não pagamento estão enfrentando sérios problemas, inclusive financeiros”, afirmou.

O ISSRV era responsável pela administração da UPA (unidade de Pronto Atendimento), Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Menino Jesus, Policlínica, Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), Academia da Saúde e da Unidade do Bairro Jardim das Primaveras. A Câmara criou uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as denúncias, que está em fase de conclusão de relatório.

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