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Ferrovia ligando Mato Grosso a Goiás chega a 35% de obras concluídas, aponta ANTT

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) detalhou hoje que foram executadas 35,65% das obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO). O empreendimento é fruto da renovação antecipada do contrato da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), assinada pela agência em 2020, sendo viabilizada por meio de um modelo de investimento cruzado e assumida pela Vale como contrapartida à prorrogação do contrato da EFVM.

A nova ferrovia terá 363 quilômetros de extensão, ligando os municípios de Mara Rosa, em Goiás, a Água Boa, no Mato Grosso – dois polos estratégicos para o escoamento de grãos e outros produtos agrícolas. Com investimento previsto de R$ 10,2 bilhões e execução em cinco anos, ou seja, até 2028, a obra já mobiliza simultaneamente 240 quilômetros de frentes de trabalho.

Na prática, segundo a ANTT, isso representa mais competitividade para o agronegócio, menos caminhões nas rodovias, menos emissões de carbono, mais eficiência no transporte de cargas e, sobretudo, mais desenvolvimento para os 11 municípios impactados diretamente pela obra.

“Essa é uma entrega concreta do Estado brasileiro à sociedade. Estamos falando de uma ferrovia que vai impulsionar o desenvolvimento regional, reduzir custos logísticos, aliviar as rodovias e contribuir significativamente para uma matriz de transporte mais limpa e eficiente”, destacou o diretor-geral da ANTT, Guilherme Theo Sampaio.

A ANTT é responsável pela supervisão da fiscalização exercida pela Infra S.A.. Até o momento, mais de R$ 4,2 bilhões já foram contratados, 292 quilômetros da obra autorizados pela ANTT, cerca de 14 milhões de metros cúbicos de escavação e 9,2 milhões de metros cúbicos de aterro executados, além de 99% das sondagens concluídas.

Além dos marcos físicos, foram 154 permissões ambientais emitidas, mais de 50 mil inspeções realizadas com 89% de assertividade, além de 2082 solicitações de inspeção técnica (SITs) encerradas. A gestão fundiária também tem avançado com 364 quilômetros já liberados e quase 230 casos de disputa resolvidos em mutirões de conciliação. Um avanço com 98,8% de aderência ao cronograma nas áreas liberadas.

“Já é possível ver com clareza o antes e o depois do traçado da ferrovia, relevando a dimensão e a transformação que a FICO já imprime no território. Um retrato visual do progresso, das pessoas impactadas positivamente e da mudança concreta que se desenha a cada novo metro de trilho assentado”, completou o diretor-geral.

Para o diretor-geral da ANTT, a FICO é uma ferrovia que representa o símbolo de uma nova era para o transporte ferroviário no Brasil, com planejamento, responsabilidade social e compromisso com o futuro.

“Ainda há desafios importantes pela frente – como a obtenção de autorizações ambientais, superação de interferências elétricas e alinhamentos jurídicos em trechos específicos – mas o trabalho conjunto entre Vale, Infra S.A. e ANTT tem se mostrado eficiente para mitigar riscos e manter o cronograma sob controle”, concluiu Guilherme Theo Sampaio.

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