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Fecomércio Mato Grosso diz que mudança na PEC da jornada 6 x 1 pode causar demissões

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Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

A Fecomércio do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso confirmou, hoje, que é contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o fim da escala de trabalho 6×1 apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL) e seja adotada a jornada de 4 x 3. “O impacto econômico direto dessa mudança poderá resultar, para muitas empresas, na necessidade de reduzir o quadro de funcionários para adequar-se ao novo cenário de custos”. “Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, criticou o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior. “Qualquer mudança na legislação trabalhista deve ser amplamente debatida e analisada quanto aos seus impactos econômicos e sociais, para que possamos construir um ambiente sustentável para trabalhadores e empresas”, concluiu.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo também se posicionou contra a mudança na jornada de trabalho expondo que, “ao invés de gerar novos postos de trabalho, a medida pode provocar uma onda de demissões, especialmente em setores de mão de obra intensiva, prejudicando justamente aqueles que a medida propõe beneficiar”.

“Além disso, as atividades comerciais e de serviços exigem uma flexibilidade que pode ser comprometida com a implementação da semana de quatro dias, dificultando o atendimento às demandas dos consumidores e comprometendo a competitividade do setor. Por isso, as instituições acreditam que a redução da jornada de trabalho deve ser discutida no âmbito das negociações coletivas, respeitando as especificidades e limitações de cada setor econômico e evitando a imposição de uma regra única”, apontam as entidades que também pedem aos parlamentares que, caso a PEC tramite no Congresso, seja reavaliada, a fim de buscar alternativas que promovam o desenvolvimento econômico, a preservação dos empregos e o bem-estar dos trabalhadores, sem onerar excessivamente as empresas e comprometer a estabilidade do mercado de trabalho.

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