Os municípios mato-grossenses que não têm acesso à internet ou contam com prestação de serviço ineficaz podem contar com o programa do governo federal ‘Internet para Todos’. O vice-governador Carlos Fávaro (PSD), estará, a partir desta 4ª feira, em oito municípios – Santa Rita do Trivelato, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Santa Carmem, Cláudia e União do Sul – para definir com prefeitos a implantação do programa, que disponibilizará conexão em banda larga.
“Esse programa será um marco no desenvolvimento para o nosso Estado e, não somente para a economia, mas para as oportunidades que se abrirão para os milhares de cidadãos mato-grossenses, que se beneficiarão diretamente com o acesso para estudos e qualificações profissionais”, garantiu, através da assessoria.
O governo estadual iniciou o processo e cadastrou os municípios no ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. “Os municípios deverão firmar um termo de adesão com o ministério, no qual indicarão as localidades para atendimento. Após a adesão, as prefeituras deverão disponibilizar uma área para que a antena, cedida pelo governo federal, possa ser instalada”, explicou. A ação será também em distritos de alguns municípios, como Primaverinha, em Sorriso.
O termo de adesão definirá as obrigações do município, como a garantia de infraestrutura básica para a instalação dos equipamentos de conexão e a aprovação pelas câmaras municipais da dispensa da cobrança de Imposto Sobre Serviços (ISS). Para ter acesso, o cidadão pagará uma taxa bastante reduzida comparado aos valores praticados no mercado, já que além de ser um programa de cunho social, a empresa que atender as localidades terá garantias e isenções oferecidas pelo governo federal.
A Telebrás, por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), atuará na implantação do Internet para Todos. O satélite será utilizado para prover conexão, especialmente nas regiões mais remotas. Lançado em maio de 2017, o equipamento tem capacidade para cobrir toda o território brasileiro. É o primeiro satélite geoestacionário do país de uso civil e militar. Os investimentos estão estimados em R$ 2,7 bilhões.