De saída da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), o vice-governador Carlos Fávaro afirmou que o PSD, partido que ele comanda em Mato Grosso, terá um papel decisivo nas eleições do ano que vem. Embora tenha negado ter se colocado como possível candidato ao governo, ele admitiu que isso será discutido internamente nos próximos meses. O secretário executivo, André Torres Baby, assume interinamente a pasta até que o governador Pedro Taques (PSDB) defina o substituto.
Para Fávaro, o cenário político e as composições para 2018, que devem ser intensificadas logo após o recesso de final de ano, devem levar em consideração o tamanho do PSD no Estado. “O PSD é um dos grandes partidos de Mato Grosso, tem a maior bancada de deputados estaduais e número de prefeitos. Sou um político novo, mas tenho muito orgulho da minha atuação e do meu time político nas eleições de 2016. Fizemos um grande número de prefeitos, de vereadores e certamente teremos um local decisivo na conjuntura política de 2018”.
Ao falar dos integrantes do PSD que defendem um caminho próprio ao partido, como uma candidatura ao governo, Fávaro destacou que não pretende ter a pecha de “cacique” e que acatará o que for discutido internamente. “O partido tem várias alas, é muito forte e se faz com discussão e interação. O que for melhor para Mato Grosso, para o PSD e para nosso grupo político, eu vou acatar”.
Fávaro destacou que ficou “grato” com a ventilação de que poderia ser candidato ao governo, mas negou que a iniciativa tenha partido dele. “Preciso cumprir meu dever de vice durante as férias do governador e depois também saio de férias. Volto ao final de janeiro e vamos nos dedicar às conversas políticas”.