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Faiad critica advogados por debater eleição de novo desembargador em momento de luto

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“No momento em que ainda estamos tomados pela perplexidade de tão prematura perda, os interesseiros de plantão, aqueles mais preocupados em fazer proselitismo barato, para se colocar diante da classe com cunho meramente eleitoral, já despontam, lastimavelmente”. Assim reagiu o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao reagir à “manifestação despropositada” de segmentos da advocacia, que, na ânsia de ver seu nome estampado como “pai de proposta”, começa a pedir por eleições diretas para a vaga deixada pelo desembargador Luiz Alcântara, no Tribunal Regional do Trabalho, que faleceu na madrugada de sábado e foi sepultado ontem, em Cuiabá.

O presidente da OAB considerou um “desrespeito” a iniciativa de segmentos interessados na eleição da Ordem para dar início a uma discussão que, na sua opinião, não pode jamais ter um dono. “A eleição direta para o quinto é um processo que vem sendo amadurecido dentro da Ordem em Mato Grosso já há algum tempo. Não é “A” ou “B” o dono dessa proposta. Queria que alguns pudessem entender que antes de tudo estão os interesses da Ordem, da classe dos advogados, que, infelizmente, a meu ver, estão sendo deixados de lado para satisfazer a cobiça pelo poder de alguns poucos” – atacou.

Faiad destacou que a decisão sobre eleição direta caberá ao Conselho Seccional da OAB. Adiantou que novamente, a direção da Ordem, a exemplo do que já aconteceu, vai encaminhar a proposta de eleições diretas para formação da lista sêxtupla. Ainda com severas críticas aos “oportunistas de plantão”, Faiad lembrou que a indicação do futuro desembargador do TRT na vaga do falecido Luís Alcântara caberá ao presidente da República.

Ele lembrou também que, até aqui, o Conselho Seccional agiu com lisura, transparência e garantiu direitos iguais a todos aqueles que se interessaram em concorrer às vagas do quinto. Desde que foi eleito, Faiad presidiu a indicação de Maria Helena Povoas para desembargadora do Tribunal de Justiça; do próprio Luíz Alcântara, para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e mais recentemente de Luís Ferreira para a vaga de Munir Feguri no TJ. “Gostaria que me apontassem alguém, um apenas que seja, que tenha sido favorecido nas escolhas do Conselho Seccional, alguma indicação que tenha sido equivocada. Todos são nomes ilustres e respeitados” – desafiou.

Faiad lamentou que os mais subterrâneos interesses venham permear uma discussão importante. “Gostaria imensamente que o assunto do preenchimento do quinto constitucional fosse tratado no tempo certo, com respeito acima de tudo a memória de Luíz Alcântara” – destacou. Em nome da classe dos advogados, Faiad pediu escusas a família de Luís Alcântara pela discussão em momento que julga inoportuno. Ele adiantou, porém, que a tese da eleição direta foi amadurecida por ocasião do último preenchimento de vaga do quinto constitucional do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. “É quase certo que vamos levar a frente esse debate, a proposta da classe pela eleição direta. Mas, no tempo adequado” – frisou.

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