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Fagundes reafirma pré-candidatura ao governo de Mato Grosso em encontro do PR

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O senador Wellington Fagundes (PR) disse não ver motivos para recuar de sua pré-candidatura ao governo do Estado pela oposição. Durante o encontro de filiados e pré-candidatos do PR realizado ontem, o republicano reafirmou estar “pronto e preparado” para enfrentar o governador Pedro Taques (PSDB) nas urnas em outubro. “Sou pré-candidato. Esse é o momento de trabalharmos as coligações, alianças e a nossa base partidária. Nunca participamos desse governo, somos oposição a esse governo”.

Wellington Fagundes afirmou que a oposição conta com um bloco composto por cinco legendas – MDB, PP, PTB e PSB, além do próprio PR – e que ainda há a possibilidade de ampliação. Segundo ele, há diálogo avançado com mais partidos. “Não vamos estar preocupados com o adversário. Estaremos preocupados em apresentar para a população um planejamento e, principalmente, uma coligação que traga essa confiança necessária em um projeto para avançar e desenvolver o nosso Estado”, pontuou.

Wellington também destacou sua experiência por ter sido deputado federal por cinco vezes e agora como senador da República, mas disse pretender governar o Estado com o apoio e participação de vários partidos e seguimentos. “Não quero governar sozinho, fazer a política sozinho”, disse ao alegar que não tem veto a nenhum partido. “Por exemplo, queremos governar com a filantrópica [hospitais] porque sabemos da sua importância, queremos trabalhar com o movimento comunitário também”.

Sobre a indicação do ex-prefeito de Sinop, Juarez Costa, pelo MDB como possível vice na chapa, o senador disse que se sente honrado pela indicação e pelo nome experiente, mas que a decisão final será tomada em conjunto com todos os partidos da coligação.

Já quanto a uma possível aliança com os Democratas (DEM), que nos últimos dias vem mostrando desejo de lançar candidatura própria com os nomes do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), e do ex-senador Jayme Campos (DEM), Fagundes garante que vem conversando com o ex-governador Júlio Campos (DEM) para tentar ampliar a oposição. “O PSD também. Estive nesse fim de semana com o vice-governador Carlos Fávaro e ele me disse que existe grande probabilidade de estarmos juntos”.

Os republicanos vêm trabalhando uma possível aliança ainda com o PV, PC do B e há a possibilidade do PT. “A única posição nossa clara é que somos oposição ao atual governo”, disse.

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