Marcel de Cursi, que comandou a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), preferiu permanecer calado, esta tarde, durante oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação Fiscal. Ele utilizou do mesmo expediente do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que foi até a CPI, mas não disse nada.
Com relação ao silêncio do ex-secretário, os deputados se manifestaram contrário ao posicionamento dos advogados que estão orientando os clientes a tomarem esse posicionamento, já que todos os depoentes estão sendo convocados como testemunhas e tem a liberdade em contribuir nos questionamentos que se acharem aptos a responder.
“As investigações não serão prejudicadas pelo silêncio dos depoentes, mas eu acredito que era uma oportunidade do ex-secretário mostrar a sua posição, de informar se realmente ele considera erros ou não o que aconteceu na Sefaz. Porque as perguntas são propicias para ele que é contador e fiscal do Estado”, disse o presidente da CPI, deputado Zé Carlos do Pátio (SD).
Contudo, Marcel desde o início deixou claro que não ia se pronunciar, por não ter tido acesso aos autos da investigação. “Eu vou preferir responder todas as questões em juízo, a partir dos autos do processo essas questões estarão respondidas e acessíveis para a CPI”, disse Marcel.
O advogado de defesa Marcondes Novack ainda acrescentou que com relação às acusações, Marcel irá responder apenas nos autos da ação penal.
(Atualizada às 17h15)