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Ex-secretário do governo Silval volta a negar envolvimento em esquema de corrupção

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O ex-secretário de Estado de Fazenda, Marcel de Cursi, afirmou não ser verdade a história de que ele teria orientado o empresário João Rosa a abrir mão de um crédito de R$ 2 milhões. Esta informação foi prestada pelo ex-secretário de Estado da Casa Civil, Pedro Nadaf. As declarações foram dadas, esta manhã, durante reinterrogatório na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, conduzida pela juíza Selma Arruda.

Ele também alegou que o empresário e delator de um esquema de cobrança de propina no governo Silval Barbosa (PMDB) não teria direito a créditos e sim débitos. "João Rosa não tem crédito, tem débito. Ele montou um centro de distribuição em São Paulo. Conseguiu, aqui no Estado, um financiamento do FCO para montar o centro de distribuição em Mato Grosso, mas aplicou o recurso na região sudeste. Em face da implantação da nota fiscal eletrônica, as transações de triangulação dele foram identificadas".

Em sua defesa apontou um relatório encaminhado ao governador Pedro Taques (PSDB) e atual secretário de Estado de Fazenda, Seneri Paludo. Este documento traz as supostas irregularidades que teriam sido cometidas no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic). Ao final do relatório, há uma lista com os nomes de quem teria participado do processo. "Nesta lista, em nenhum momento a CGE [Controladoria Geral do Estado] me aponta como participante. Aponta a Sefaz como vítima desse processo”.

Marcel de Cursi afirmou que o empresário tentou se esquivar das suas responsabilidades. Questionou também o papel de 'vítima' adotado pelo empresário. Reafirmou que a renúncia ao crédito de R$ 2,5 milhões se deu forma consciente e voluntária conforme atestado pelo ex-secretário Pedro Nadaf.

Cursi afirmou que João Rosa não queria que fosse realizada vistoria em um centro de distribuição em São Paulo. "Como ele tem um alvará de funcionamento sendo que o centro está em São Paulo? Como eu posso fazer parte de uma organização criminosa se eu estava pedindo fiscalização? A Sefaz, após uma correição, detectou falta de comunicados de João Rosa".

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