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Ex-secretário depõe e acusa 11 construtoras de pagar propina para Silval e ex-deputados

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Só Notícias (foto: João Vieira/A Gazeta)

O ex-secretário-adjunto da secretaria de Infraestrutura (Sinfra) Valdisio Juliano Viriato, depôs, hoje, na delegacia Fazendária em Cuiabá e acusou 11 empreiteiras de pagar propina ao grupo criminoso chefiado pelo ex-governador Silval Barbosa. As empresas citadas firmaram contratos com o Estado para execução de obras do programa de pavimentação MT Integrado e pagariam propina entre 5% e 10% do valor recebido pelo serviço. A estimativa que tenham repassada R$ 5,2 milhões para diversos políticos.

Os pagamentos são investigados na Operação Malebolge, que teve origem na delação do ex-governador Silval Barbosa.  As informações constam na ação civil que o Ministério Público Estadual (MPE) move contra o ex-deputado Gilmar Fabris (PSD). O órgão o acusa de improbidade e pede ressarcimento ao erário pelo “mensalinho” recebido do ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Cesar Correa.

Na delação Silval consta que todos os deputados receberam “mesada” mensal de R$ 50 mil para que aprovassem os atos de governo. Na ação, o promotor de Justiça Arnaldo Justino da Silva cita revelação de Silval de que o mensalinho era pago pelo desde 1999, na gestão Dante de Oliveira, e que os R$ 50 mil eram uma “bonificação”. Os deputados aparecem recebendo os valores do ex-chefe de gabinete Silvio Cesar. Na ação específica, o promotor pede que a justiça bloqueie as contas de Fabris até R$ 4,2 milhões pelo dano causado.

Além de Silval e Viriato, alguns empresários confessaram os pagamentos ilícitos. Entre eles Leonir Romano Baggio, dono de uma empreiteira, que procurou a Defaz para explicar os pagamentos. “Com efeito, o empresário afirma que o retorno da propina ocorreu em contratos cuja licitação se deu em 2009/2010, sendo que o início das obras aconteceu apenas em 2012; tais empreendimentos faziam parte do programa do MT Integrado e os valores recebidos pela execução das obras eram repassados pela Petrobras, em razão de Convênio celebrado com o Estado”, consta na ação movida no dia 16 de setembro.

Há investigações contra os ex-deputados estaduais que aparecem em gravações que tramitam separadamente. Baiano Filho (PSDB), José Domingos Fraga (PSD),  Alexandre Cesar (PT), Antônio Azambuja (PP), Luiz Marinho Botelho (PL), Airton Português (PSD) , ex-deputado Federal Ezequiel Fonseca (PP),  ex-deputado estadual e atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e a ex-deputada estadual e prefeita cassada de Juara, Luciane Bezerra (PSB), além Vanice Marques irmã de Airton Português.

 

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