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Ex-secretário de Segurança entra com pedido de liberdade no STJ

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O advogado Saulo Gahyva impetrou, hoje, habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça para o ex-secretário de Segurança Pública Rogers Jarbas ser solto. Ele está preso acusado de obstrução à justiça nas investigações do esquema clandestino de escutas ilegais operado por alguns oficiais da Polícia Militar em Mato Grosso. O pedido será apreciado pelo ministro Ribeiro Dantas, responsável por negar a liberdade para os ex-secretários, coronel PM Airton Siqueira e Paulo Taques.

Jarbas está preso desde 27 de setembro em decorrência da Operação Esdras, da Policia Civil, por determinação do desembargador Orlando de Almeida Perri, relator da ação que tramita no Judiciário sobre as investigações dos grampos ilegais. O desembargador também determinou a prisão de outros sete envolvidos no esquema dos grampos, além de 15 mandados de busca e apreensão e uma condução coercitiva.

O ex-secretário é acusado de se utilizar do então cargo de secretário e de sua influencia para interferir nas investigações relativas à prática do crime de interceptação telefônica ilegal antes mesmo da instauração de qualquer procedimento, administrativo ou criminal, o secretário resolveu convocar a delegada Alana Cardoso para prestar esclarecimentos, em maio deste ano. Alana foi a responsável pela condução da ‘Operação Forti’, supostamente utilizada como pretexto para a inclusão de números na interceptação telefônica através da modalidade “barriga de aluguel”, que teve como alvo centenas de pessoas – políticos, servidores, empresários.

O intuito das perguntas feitas por Jarbas a Alana seria o de investigar, por via oblíqua, a participação e a conduta do promotor Mauro Zaque, de modo a encontrar indícios para desqualificar a denúncia que ele fez à Procuradoria Geral da República sobre a existência dos grampos ilegais. Jarbas teria tentado intimidar os envolvidos na investigação. Isto porque ele determinou que a Polícia Civil repassasse uma cópia de uma investigação sigilosa ao ex-secretário Paulo Taques, bem como permitiu que o governador Pedro Taques tivesse acesso a tudo que as investigações vinham apurando.

Jarbas nega as acusações.

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