O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) realizou o pagamento de R$ 100 milhões nos seus últimos dias de gestão. Conforme o novo secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, nos dias 29 e 30, o governo anterior empenhou o valor para 'dívidas' que contemplaram inclusive empreiteiras. O novo governo deverá fazer uma análise dos valores pagos e não descarta a possibilidade de ’reavê-lo'.
No primeiro dia útil de atividade do governo Pedro Taques (PDT) a sua equipe foi surpreendida com um caixa ‘magro’ deixado por seu antecessor. Um extrato retirado, esta manhã, revelou que a conta única do Estado possui um pouco mais de R$ 84 mil em caixa.
Com uma receita escassa, Pedro Taques realizou uma série de medidas uma delas a assinatura do decreto que determina “a suspensão de todos os contratos administrativos firmados pelo Estado de Mato Grosso”, com exceção dos compactuados com os considerados serviços indispensáveis como a saúde. A assinatura do termo foi feita nesta sexta e deverá entrar em vigor na próxima semana.
Durante o período de suspensão uma comissão composta pelas Secretarias de Estado de Planejamento, Fazenda, Gestão e de Projetos Estratégicos, além do controlador-geral e procurador-geral do Estado realizarão uma auditoria em todos os contratos.
De acordo com o decreto, a medida “visa apurar a regularidade e a licitude das despesas, além de determinas as condições legais e as medidas necessárias para o fim de justificar os respectivos pagamentos”.
A norma ditada pelo governo Taques ressalta que as ações de auditoria priorizarão aqueles contratos que já ostentem indícios de irregularidades demonstradas, além dos de maior magnitude financeira e que se encontrem vinculados a programas, projetos e ações que foram executados pela então Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo, Sicme, Secom, Setpum Detran, Seduc, SES, SAD, Cepromat, Sejudh e MT- Saúde.