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Ex-funcionária da Fecomércio diz que Pedro Nadaf recebeu cheques de delator

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A ex-funcionária da Fecomércio, Karla Cecília de Oliveira Cintra, está prestando depoimento, esta tarde, à juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Roseane de Arruda, na ação penal decorrente da operação Sodoma sobre concessão de incentivo fiscal por meio de cobrança de propina. Ao ser questionada, ela afirmou ter visto cheques do delator do esquema, empresário João Rosa, com o ex-secretário de Estado de Indústria e Comércio, Pedro Nadaf.

Ela diz que fazia serviços de banco, seguro, cartão de crédito para Pedro Nadaf e recebia R$ 3 mil por isso. Também confirmou que Nadaf recebia cheques de valores de menos de R$ 5 mil de João Rosa.

A ex-funcionária disse ainda que uma vez Nadaf pediu para ela colocar um CNPJ de serviço de consultoria da NBC e enviou a nota de R$ 30 mil para a empresa de João Rosa. A promotora Ana Cristina pergunta se ela viu outros cheques e se ela mandou notas da NBC para a empresa de João Rosa. Porém, ela disse não se recordar.

Karla disse que recebeu cheques do grupo Tractor Parts referente ao montante acumulado de suas férias e os dólares encontrados com ela, durante a operação, era para um viagem que iria fazer a trabalho da Fecomércio, porém, não estava entre as funcionárias escolhidas para ir na missão institucional.

Ela também disse que fazia a declaração de imposto de renda da empresa de consultoria de Nadaf, mas não conhecia a lista de clientes dele. Ela fazia a contabilidade trimestral.

O MPE lembrou que João Batista Rosa alegou que foram 30 notas emitidas a ex-funcionária da Fecomércio e duas no valor de R$ 549 mil. Ela conta que outros funcionários da Fecomércio também emitiram notas. Nadaf dizia que os lançamentos eram para um amigo para o qual ele estaria fazendo um trabalho.

O representante do Ministério Público perguntou sobre o caderno com anotações de imóveis apreendidos na operação. Essa lista seria para ela ficar a par de pagamento de IPTUs se estariam com pagamentos em dia. Ela afirma que misturou o dela e da família do Pedro. Ela citou o nome de quatro imóveis dela e 30 de Pedro Nadaf. Ela alega que ele administra os imóveis da família.

(Atualizada às 17h)

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