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Ex-diretora não vai depor na CPI; Percival fala em “forças ocultas”

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O deputado Percival Muniz (PPS) afirmou, esta tarde, que “forças ocultas”, estão querendo atrapalhar a CPI da Unemat (Universidade Estadual de Mato Grosso), que apura a utilização dos recursos repassados pelo governo do Estado e as causas da tentativa desastrosa de realização do concurso publico em 2009. O desabafo de Percival foi feita logo após abrir mais uma reunião da CPI e ver frustrada a terceira tentativa de ouvir pela segunda vez a ex-diretora financeira da Faespe (Fundação Estadual de Apoio ao Ensino Superior da Unemat) Maria Auxiliadora de Araújo.

A primeira oitiva de Maria Auxiliadora não foi possível, pois os deputados foram convocados para uma reunião com o governador Silva Barbosa (PMDB), para o mesmo dia e horário. A segunda marcada para o dia 15 de abril não ocorreu, pois não ouve o quórum mínimo de deputados presentes, que é três. Na ocasião, além de Muniz, estava o presente o relator, deputado Airton Português. Agora, a justificativa apresentada, às 13 horas, para o não comparecimento da ex-diretora nesta última arguição, marcada para às 15 horas, foi a impossibilidade do advogado dela estar presente na oitiva, devido o compromisso profissional na comarca de Alto Garças.

“Queremos esclarecimentos sobre o que acontece com os recursos da Unemat, mas infelizmente não estamos conseguindo. Uma hora é a falta de quórum, outra é porque o advogado não pode vir. Não está fácil fazer a CPI andar, pois existem forças ocultas querendo atrapalhar, querendo amarrar os trabalhos”, desabafou.

 

Muniz acredita que “este jogo é pesado contra a CPI da Unemat está ocorrendo, pois estão percebendo que queremos fazer um trabalho sério. Talvez, se quiséssemos conduzir os trabalhos para chegar numa grande pizza, não enfrentaríamos tamanha dificuldades”, ironizou.

 

O parlamentar socialista lamentou, ainda, que o depoimento da ex-diretora da Faespe seria muito importante, pois poderiam trazer informações importantes e que poderiam enriquecer a oitiva com o reitor da Unemat, Taisir Karim, marcada para o próximo dia 26, quarta-feira.

 

Sobre as denúncias de irregularidades na Faespe, uma entidade privada que arrecada recursos publicos e não presta contas dessa movimentação financeira aos órgãos competentes, Percival disse que como presidente não pode pré-julgar e, por isso, a arguição dela poderia ajudar a colocar as coisas em ‘pratos limpos”. “O depoimento dela é bastante aguardado e há muito estamos tentando ouvi-la e nos explicar para onde e como foram utilizados os recursos publicos repassados para a Faespe”.

 

Ele adiantou, tsmbém, que estuda a possibilidade de pedir a substituição dos membros indicados pelas bancadas do PR e PMDB, pois, pelo regimento interno, prevê que com três faltas consecutivas pode-se fazer a troca. “Vamos discutir internamente essa possibilidade e ver se ela pode contribuir para com o andamento mais célere dos trabalhos”.

Ele lembra que já alterou o calendário de reuniões, para facilitar a participação dos membros da CPI. Antes era na quinta-feira, agora, os membros se reúnem na quarta-feira, dia de sessão ordinária na Asembleia Legislativa, no perído vespertino.

Conforme Percival, os membros já têm em mãos centenas de informações repassadas pela SAD, Sefaz e TCE. Além disso, há os dados referentes aos 90 processos investigatórios e denúncias de irregularidades levantados pelo MPE contra a Unemat, que foram entregues à comissão pelo promotor da Comarca de Cáceres, André Luiz de Almeida.

 

 

 

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