Em seis horas de depoimento ao juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara da Justiça Federal, no processo que investiga atos de corrupção em órgãos ambientais de Mato Grosso, o ex-diretor de Recursos Florestais da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema), Rodrigo Justus de Brito, afirmou taxativamente que faltou prioridade a área ambiental no atual Governo. Como exemplo ele citou os cortes no Orçamento do órgão, que prejudicou, inclusive, o aporte de verbas internacionais, liberadas através de contra-partida do Estado.
O ex-diretor da Fema revelou que em 2003 elaborou-se um projeto para a contratação de profissionais de todas as áreas, estipulando-se um número ideal de 500 servidores. Em 2004, outro projeto foi elaborado, onde se fazia um diagnóstico sobre as necessidades materiais e humanas para que a fundação exercesse todas as atribuições do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Os dois projetos foram encaminhados ao governador Blairo Maggi. O projeto do ano de 2003 foi arquivado e o projeto de 2004 ainda não tem destino definido.
Justus informou que a Secretaria de Planejamento do Estado chegou a cortar do Orçamento de 2004 da Fema, inclusive, os recursos necessários ao recolhimento das contribuições previdenciárias dos servidores do órgão. Ele disse ao juiz que a folha de salários dos servidores da é paga com recursos próprios, arrecadados com o licenciamento florestal e que a por essa razão, segundo Justus, “não se justifica a Fundação Estadual do Meio Ambiente não ter pessoal para realizar as visitas às propriedades”. Ele sustentou que Fema não foi sucateada, uma vez que fora negociado o aporte de doações internacionais para o órgão.
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Ex-diretor da FEMA se apresenta, depõe e diz que faltou prioridade do governo
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