quinta-feira, 25/abril/2024
PUBLICIDADE

Especialistas e parlamentares começam formar câmara técnica para discutir arbitragem tributária em MT

PUBLICIDADE
Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

Parlamentares, especialistas e membros de entidades interessadas estiveram reunidos, ontem à tarde, na Assembleia Legislativa para instalar a Câmara Setorial Temática que vai discutir arbitragem tributária no Estado para também elaborar um substitutivo ao projeto de lei 531/2020, aprovado em primeira votação, ano passado.

A arbitragem é um método alternativo de solução de conflitos, no qual as partes definem que uma pessoa ou entidade privada solucionará a controvérsia apresentada por elas, sem a participação do Poder Judiciário. A aplicação dessas técnicas no meio tributário é uma proposta inovadora no território nacional e tem como modelo o Direito Português, no qual a regulamentação já existe. A sentença arbitral tem o mesmo efeito da sentença judicial, sendo obrigatória para as partes.

“Usar a Justiça para resolver essas questões é caro e demorado. Por meio da arbitragem, vamos contribuir para que o estado recupere crédito, porque o mau contribuinte conta exatamente com a morosidade para assim postergar o pagamento e alcançar a prescrição. Esse projeto pioneiro servirá de modelo para todo o país e, para isso, contamos com um corpo técnico muito qualificado”, expôs Xuxu.

A Câmara Setorial Temática tem, inicialmente, duração de 180 dias, prorrogáveis por igual período. O relator é José Eduardo Tellini Toledo (doutorando pela PUC/SP), a secretária é Ana Lúcia Pretto Pereira (doutora pela UFPR). Integram o corpo técnico especializado Marcelo Ricardo Escobar (doutor pela PUC/SP), Carlos Henrique Machado (doutor pela UFSC), Maurício Dalri Timm do Valle (doutor pela UFPR), Ronaldo Medeiros (doutorando pelo Instituto Politécnico de Lisboa/Portugal), Francisco Nicolau Domingos (professor do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa) e Felipe Hasson (doutor pela UFPR).

A CST também conta com membros da sociedade civil organizada, entidades e setor produtivo (Fórum Agro, Aprosoja, Famato, Acrimat, Acrismat, Apromat, Ampa, Fecomércio, Sindmat, Facmat, Fiemt, OAB/MT), bem como membros do corpo técnico da própria Assembleia.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE