A partir do ano que vem, começa a ser implantado em Sinop o projeto de esgoto
que será financiado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com um teto de endividamento de R$40 milhões. A parte técnica já foi totalmente aprovada, segundo o prefeito Nilson Leitão.
“O que estava ainda emperrado, a questão do Conselho Monetário Nacional, que não havia liberado recursos para saneamento no Brasil. Há poucos dias, no entanto, foram autorizados mais de R$2 bilhões para saneamento. Os projetos melhores serão contemplados. Estamos otimistas porque Sinop tem um dos melhores projetos para o país. Com certeza absoluta acredito que nas próximas semanas, mais tardar um mês, nós já estaremos aí com o dinheiro autorizado”, disse ele, ao Só Notícias.
Depois disso, segundo o prefeito, será necessário solicitar o recurso, já autorizado, fazer o projeto efetivamente e depois licitar a obra. No projeto, será beneficiado primeiramente com a rede de esgoto o quadrilátero que vai da avenida dos Flamboyants até avenida dos Pinheiros e da rua Ênio Pipino (lateral da BR-163) até a avenida dos Ingás. “Para isso, também todas estações de tratamento já estarão prontas para poder contemplar as demais áreas que ainda não terão rede de esgoto. Será necessário somente ampliar. A parte mais cara será feita nesse primeiro momento”, explicou.
O projeto atenderá 40% da cidade. Será implantado esgoto no centro – entre as avenidas Palmeiras-Tarumãs (Norte-Sul) e Jacarandás-Itaúbas (Leste-Oeste), além de parte dos bairros Jardim das Palmeiras, Imperial e parte do Jardim Maringá. A prefeitura terá 6 meses de carência para quitar o empréstimo, a partir do momento que a obra for concluída. A previsão é que o projeto seja feito em três anos. O BNDES não vai liberar os recursos de uma só vez e a prefeitura deverá entrar com contra-partida de aproximadamente R$ 9 milhões.
O investimento na rede de esgoto, segundo o prefeito, é fundamental para Sinop. “A cidade tem uma das maiores taxas de crescimento anual e não podemos deixar de investir em rede de esgoto. Isso significará a solução de um sério problema, melhor qualidade de vida para a população e menos gastos na rede de saúde pública porque o esgoto estará afastando o risco de muitas doenças”, concluiu Leitão.