Hugo Werle está demitido da superintendência do Ibama em Mato Grosso. O presidente do Ibama, Marcus Barros, exonerou ele hoje. Werle, conforme Só Notícias já informou, foi preso em Sinop acusado de envolvimento com quadrilha que falsificava e vendia documentos do Ibama para extração ilegal de madeira. Outros presos são acusados de venda de notas falsas e de comandarem empresas fantasmas.
O presidente do Ibama nomeou o procurador federal Elielson Ayres de Souza interventor da gerência do instituto no Mato Grosso, por um período de 60 dias. A intervenção consta de portaria assinada por Barros, publicada hoje no Diário Oficial que também traz portaria da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, exonerando Hugo José Scheuer Werle.
Hugo é um dos 47 servidores do Ibama envolvidos com a quadrilha de fraudadoures de autorizações para exploração de madeira que atuava há 14 anos em Mato Grosso. “Segundo as investigações policiais, o patrimônio de Werle aumentou R$ 426 mil, no período de dois anos em que esteve a frente da gerência. Mas a declaração de imposto de renda dele registrava rendimento anual de R$ 79 mil”, informa nota do Ibama.
Portaria de Barros exonerou também os chefes de escritórios do Ibama em Aripuanã, Paulo Roberto Paiva Salazar; em Brasnorte, Ivan Smiljanic Neto; em Juara, Marco Cesar Antoniasssi; em Pontes de Lacerda, Dirceu Fidélis de Souza; e em Poconé, Joalze das Dores Almeida Lopes. Além dos servidores Jonny Rangel Moshage, Macos Pinto Gomes e Suely de Fátima Menegon Beroldi, ocupantes de cargo de comissão na gerência executiva do Ibama em Mato Grosso.
