sexta-feira, 19/abril/2024
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Entre os candidatos ao Senado com maior votação, só Fávaro tem dívida de campanha

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

Entre os candidatos ao Senado por Mato Grosso, a situação financeira das campanhas é mais confortável do que a dos postulantes ao governo, conforme Só Notícias já mostrou. Dos cinco mais bem votados nas eleições de outubro, apenas o ex-vice-governador, Carlos Fávaro (PSD), apresenta dívida de campanha. Os eleitos Selma Arruda (PSL) e Jayme Campos (DEM) estão com as contas zeradas, assim como os deputados Adilton Sachetti (PRB) e Nilson Leitão (PSDB).

A dívida de campanha de Fávaro é de R$ 569 mil. De acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele arrecadou R$ 2,3 milhões e gastou R$ 2,9 milhões. Apesar de gastar mais do que arrecadou, em sua declaração consta uma doação de R$ 428 mil a outros candidatos ou partidos.

A senadora eleita com melhor desempenho nas urnas, Selma Arruda, arrecadou R$ 1,8 milhões e declarou gastos e pagamentos de R$ 1,7 milhões. O outro senador eleito, Jayme Campos, arrecadou R$ 2,5 milhões, sendo R$ 1,3 milhões de recursos próprios, e declarou gastos e pagamentos de R$ 2,1 milhões, além de uma doação de R$ 373 mil para partidos e outros candidatos.

O deputado Adilton Sachetti, recebeu e gastou R$ 2,7 milhões. Desta arrecadação, R$ 2,1 milhões vêm de fundo partidário, que recebeu a maioria das doações da família de Sachetti. O também deputado Nilson Leitão fechou a campanha com receita de R$ 2,9 milhões e despesa de R$ 2,6 milhões e com uma doação de R$ 292 mil para outros partidos e candidatos.

A dívida de campanha é permitida pela legislação eleitoral e não impede a diplomação de nenhum candidato, desde que lançada e prestada dentro do prazo. Para que a justiça eleitoral aceite a dívida do candidato, é necessário que a direção nacional do partido assuma a responsabilidade e a repasse para que os diretórios regionais efetuem o pagamento, que pode ser parcelado em negociação com os fornecedores.

Junto com a prestação de contas, os candidatos devem apresentar o termo de concordância com os fornecedores, o que fez Fávaro. Ele tem até a próxima campanha para o mesmo cargo para quitar as dívidas, sob pena de ter uma eventual candidatura indeferida.

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