domingo, 13/julho/2025
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Entidades e movimentos discutem paralisação geral em Mato Grosso à favor do impeachment

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Entidades empresariais, representantes do setor produtivo, organizações de classe e movimentos sociais se reúnem na próxima segunda-feira (21) para debater os próximos passos da mobilização a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ontem,  o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, conseguiu o apoio dos deputados estaduais Guilherme Maluf (PSDB), Ondanir Bortolini, o Nininho e José Domingos Fraga, ambos do PSD, após uma reunião na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Entre as medidas que poderão ser implementadas está uma paralisação geral até a saída da petista do Palácio do Planalto.

A mobilização teve como estopim a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deveria ocupar a Casa Civil da gestão de Dilma. Por conta disso, Prado solicitou a presença dos 89 presidentes de sindicatos rurais do Estado, todos representados pela entidade, e confirmou a adesão das federações da Indústria (Fiemt) e do Comércio (Fecomércio), das associações de produtores de Algodão (Ampa), de Soja e Milho (Aprosoja), de Sementes (Aprosmat) e dos Criadores (Acrimat). Ao final do encontro, Maluf destacou que os parlamentares deverão, além de se unirem ao movimento, realizar um ato próprio, defendendo a saída da presidente Dilma para que o país possa enfrentar a crise econômica que tem gerado uma retração nos indicadores e o desemprego. “Estaremos juntos nesse ato e também pensaremos algo para que os deputados possam se mobilizar ao longo da próxima semana”.

Prado salientou a necessidade de se buscar uma alternativa para a situação vivida no Brasil atualmente, diante das revelações trazidas pela Operação Lava Jato e a resposta que a presidência tem dado para assuntos de extrema gravidade. “Já temos a mobilização das principais entidades de Mato Grosso, todas indignadas com os rumos que a desorientação política está dando ao país. O Brasil precisa sair dessa crise política, mas com dignidade, com transparência, com comprometimento. Já a nomeação de um ex-presidente que está envolvido em investigações diversas de corrupção para ser ministro da Casa Civil é um desrespeito ao povo brasileiro. Não podemos deixar isso como está, temos que nos mobilizar fortemente”.

Entre os movimentos sociais, Muda Brasil, Brasil Livre, Vem Pra Rua, entre outros, já se manifestaram pelo fortalecimento da mobilização, que ocorre desde quarta-feira (16), por meio de protestos e atos públicos. Por meio de nota, a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) disse estar preocupada com os rumos da atual crise política do país e a falta de definição “que dilacera a nação brasileira numa crise moral sem precedentes”. “Há algum tempo o Brasil vive uma situação de falta de decoro que põe em risco valores caros à sociedade brasileira, como a ética e a moral, comprometendo o exercício da cidadania”.

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