A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) manifestou repúdio à forma como seus diretores foram tratados por representantes de comunidades indígenas durante audiência pública, na última terça-feira, para discutir a construção da ferrovia Ferrogrão que ligará Sinop a Miritituba (PA). O caso ocorreu durante o seminário técnico sobre a Ferrogrão no âmbito do Grupo de Trabalho do Ministério dos Transportes, realizada em Santarém (PA).
Ao protestar contra a construção da Ferrovia, a liderança indígena Naldinho Kumaruara, da aldeia Solimões, esfregou tinta de urucum no rosto e nas roupas dos representantes da Aprosoja. Foram atingidos pela tinta o presidente da Aprosoja Pará, Vanderlei Ataídes, o diretor executivo do Movimento Pró Logística, Edeon Vaz, e Mateus Godoni, coordenador de Logística da Aprosoja Mato Grosso e delegado da entidade no município de Canarana. Outras duas pessoas também foram alvos do protesto.
Para o setor produtivo, representados neste evento pela Aprosoja Brasil, Aprosoja Pará, Aprosoja Mato Grosso e pelo Movimento pró-Logística, a entidade apontou que “este tipo de manifestação é, antes de tudo, um ato de violência, e um claro desrespeito ao Estado Democrático de Direito que não pode ser tolerado”.
A nota é encerrada pela entidade alegando que apesar das “agressões”, os produtores “continuam dispostos a manterem o diálogo com todos os setores em prol do projeto da Ferrogrão e do desenvolvimento do Brasil”.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.