O empresário Amorézio Dias Vidrago (PHS) vai ficar fora da eleição deste ano. A coligação decidiu não recorrer da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), do dia 12, que o tirou da disputa por uma vaga ao Senado Federal. Contudo, não havia muito o que fazer. O pleno da Corte Eleitoral já havia inabilitado parte da coligação “Mobilizar e Humanizar” quando julgou o registro da mesma em 2 de agosto. A decisão transitou em julgado três dias depois.
Tudo porque houve divergência entre os nomes protocolados como primeiro e segundo suplentes no TRE para aqueles que estavam aprovados na ata de convenção.
O candidato a governador pela mesma chapa, José Marcondes, o “Muvuca” (PHS), confirmou que iria ficar sem candidato ao Senado na sua chapa, mas a decisão da Justiça Eleitoral que negou-lhe o registro da candidatura está em recurso. “Ingressei com o embargo na sexta-feira passada, mas ainda não foi apreciado pelo TRE. Espero uma resposta deles. Se for indeferido, vamos recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Mas vamos chegar até a reta final da eleição”, comentou Muvuca.
O advogado Rodrigo Mudrovitsch, que faz a defesa do deputado estadual José Riva (PSD) para reverter a decisão da negativa do registro da candidatura dele ao governo de Mato Grosso, espera que o recurso seja distribuído ainda hoje no TSE, apontando quem será o relator do caso.
Outro candidato que aguarda uma decisão do TSE é o vereador Juca do Guaraná Filho (PTdoB). O processo dele já está com o ministro Luiz Fux, mas ainda não há uma decisão. O advogado José Antônio Rosa recorreu em relação a decisão do pleno do TRE que retirou Juca do registro de candidatos porque chegou ao entendimento de que o partido não poderia tentar substituir o ex-candidato por ele próprio. Juca renunciou à disputa ao Senado.
