O almoço em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu 18 governadores eleitos foi “uma forma de todos mostrarem o interesse em colaborar para o projeto de Nação, de destravamento proposto”. A avaliação é do governador reeleito de Mato Grosso, Blairo Maggi, que acrescentou: “Esse destravamento é fundamental para todo mundo”.
Maggi informou que pretende discutir com o governo federal o fim da superposição de funções entre os órgãos federais e os estaduais, em Mato Grosso: “Existe uma neutralização de forças quando um órgão começa a brigar com o outro”.
Sobre as dívidas dos estados, o governador afirmou que eles hoje não têm capacidade para fazer investimentos por estarem no limite. “E o país, sozinho, não tem capacidade para fazer esses investimentos em infra-estrutura, necessários para destravar o país”, disse.
Maggi lembrou que as dívidas de Mato Grosso vêm da década de 70 e alertou que os estados não devem usar dinheiro liberado para custeio da máquina pública, mas sim para obras em saneamento básico: “Dessa forma, o dinheiro acaba e a sociedade não vê resultados”.
O governador disse ainda que “temos de deixar o presidente à vontade, nessa fase em que está buscando a convergência de apoio político”