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Disputa por presidência de câmara em Mato Grosso termina em quebra-quebra

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O tempo fechou na cidade de Poconé, 100 quilômetros de Cuiabá. A disputa pelo comando da Câmara Municipal deixou de lado o debate e mesmo as brigas judiciais para se transformar em atos de selvageria: um quebra-quebra generalizado no plenário do Poder Legislativo. Grupos de oposição invadiram o plenário, discutiram com o presidente Celso Fontes (PL) e deram início a um quebra-quebra que resultou em 10 pessoas feridas, inclusive o próprio Fontes e mais um vereador identificado como Rodemilson.

A disputa pela direção da Câmara Municipal vem de longe. Fontes já chegou a ser afastado pelos vereadores, acusado de improbidade administrativa. Em seguida, foi reconduzido ao cargo por ordem do Tribunal de Justiça. Ao fazer uma rápida auditoria nas contas no período em que esteve fora, detectou irregularidades cometidas pela vice, vereadora Mariana Petrolina de Arruda Pereira.

A sessão que iria tentar a nova cassação de Fontes estava marcada para às 10 horas. No entanto, o plenário foi invadido às 9h30. O presidente do Legislativo tentou dialogar com os manifestantes, entre as quais, a advogada Débora Simone Rocha Faria. Sem entendimento, começou a discusão mais acirrada e incitamento da violência. “Temos tudo gravado e vamos apresentar à imprensa, à OAB e à Assembléia Legislativa” – disse a advogada Lenice Silva dos Santos, que representa o vereador Fontes.

Após o quebra-quebra, os feridos foram levados para o pronto atendimento da cidade. Em seguida, removidos para a Delegacia de Polícia para prestarem depoimentos.

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