O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar interrompeu há pouco a discussão do relatório da deputada Ann Pontes (PMDB-PA) sobre o processo contra a deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT), mas retomará os trabalhos às 17h45. A interrupção foi devido ao início da Ordem do Dia no plenário da Casa.
Antes da suspensão da discussão, o deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas, reafirmou os critérios da CPMI para listar os deputados que deveriam ser encaminhados ao Conselho de Ética, e disse considerar a representação contra Celcita Pinheiro procedente. Entretanto, não declarou seu voto sobre o parecer.
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O deputado Jairo Carneiro (PFL-BA) afirmou que não há prova de ilícito cometido pela deputada. Já o deputado Mussa Demes (PFL-PI) acha que não há procedência na acusação contra Celcita. Por sua vez, o deputado Marcelo Ortiz (PV-SP) declarou estar em dúvida sobre a situação da parlamentar. Em sua opinião, a absolvição por falta de provas é a pior forma de absolvição, porque a dúvida continua presente.
A deputada Thelma de Oliveira (PSDB-MT), que não é integrante do conselho, informou que estava ali para prestar solidariedade a Celcita. Ela disse ter certeza de que o relatório preliminar da CPMI prejudicou a reeleição da deputada. “Foi uma injustiça”, declarou.
Para Bosco Costa (PSDB-SE), é lamentável que, “por irresponsabilidade”, incrimine-se alguém que pode não ter nenhum envolvimento no esquema da “máfia das sanguessugas”.O conselho voltará a reunir-se no plenário 9.