O diretor de Comunicação e Marketing da Agência Executora das Obras da Copa do Mundo em Cuiabá (Agecopa), Roberto França, apresentou, ontem, em seu programa de televisão, na capital, um documento assinado em 2008 comprovando a definição pelo BRT (Bus Rapid Transit) já naquele ano. No documento conta com a assinatura do governo do Estado, prefeitura de Cuiabá, Fifa e governo federal.
França utilizou este documento para provar que os diretores da Agecopa não estão defendendo “ardorosamente” o BRT como vem sendo pregado por alguns. “Esse documento prova que não existe e nunca existiu lobby da Agecopa em favor do BRT. Estamos cumprindo uma decisão de governo. Agora, se o governador Silval quiser mudar o sistema, não tem problema, vamos acatar, pois nosso papel é executar as políticas públicas necessárias para a realização da Copa do Mundo”.
Anteriormente, o presidente da Agecopa, Yênes Magalhães, apenas disse que a opção pelo BRT foi uma decisão do governo do Estado tomada em 2008, quando Cuiabá se candidatou a sede da Copa. A opção por este tipo de transporte foi encaminhada à Fifa pela gestão anterior, com base em estudos técnicos das prefeituras de Cuiabá, Várzea Grande e da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados no Estado de Mato Grosso (Ager).
O principal defensor do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) é o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PP).