O deputado Dilmar Dal Bosco falou sobre a possibilidade de saída do partido União Brasil, nesta semana, durante agenda de entregas de obras em Sinop, justificando inicialmente sua saída de secretário do partido. “Entreguei no dia 20 de outubro uma carta pedindo minha saída de secretário do partido até porque o secretário que faz articulação, resolve e traz problema, consegue evidenciar quando você tem atrito nas construções das provisórias dentro de Mato Grosso e, eu não tinha esse acesso total para fazer o trabalho que eu estava fazendo”, explicou.
“Tínhamos 28 prefeitos quando veio para o União Brasil com PSL e Democratas. Hoje, com o trabalho que fiz com Adjaime junto com o senador Jayme nós temos 61 prefeitos filiados, tem mais dois prefeitos para virem, mas como eu estava com dificuldade com lançamento nas provisórias eu falei o governador, coloca alguém com mais tempo, porque eu também tenho minhas correrias no dia a dia, eu só ando de carro em 141 municípios, sou líder do governo na Assembleia Legislativa e muitas vezes tenho tempo nem para mim, por isso eu coloquei na carta que é motivo pessoal”, acrescentou.
Dilmar também admitiu já trabalhar na construção do recém-criado Partido da Renovação Democrática (PRF). “Conversei sexta-com o governador, juntamente com o secretário chefe da Casa Civil, arredondamos isso, da mesma maneira estou cuidando do novo partido que dei a palavra ao presidente nacional do PRD, e a permanência dentro do União Brasil que estamos buscando um consenso da disputa eleitoral que é o grande entrave nosso hoje que é a capital, entre a disputa de Fábio Garcia e do Eduardo Botelho”, destacou.
O deputado também destacou a conversa com o Eduardo Botelho, que também pode estar de saída do partido. “Conversei muito com o presidente da Assembleia sobre o partido, acredito na permanência dele que é o melhor caminho para ele e estou ajudando a construir o partido União Brasil como sempre fiz, como já fui presidente, conversei com o governador sobre esse respeito, só esperamos agora melhorar esse relacionamento dentro do nosso diretório”.
Por fim, Dilma brincou ao dizer que falta a liberação de Mauro Mendes e projetou a disputa no Senado. “Não (vai sair do União do Brasil) estou dentro do União Brasil, até porque o governador não quer assinar a carta, eu dependo da liberação do presidente que é o governador Mauro Mendes, mas eu tenho um bom relacionamento com o governador e penso o projeto futuro do próprio Mauro se Deus permitir a senado da República, mas temos que construir todo esse processo ainda”, concluiu.
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