A presidenciável petista, Dilma Roussef, deve vir a Mato Grosso no próximo dia 26 para a convenção que homologará a coligação PMDB, PT e PR, que terá como candidato ao governo do Estado, Silval Barbosa (PMDB), e para as duas vagas do Senado o republicano Blairo Maggi e o petista Carlos Abicalil. A presença de Dilma pode acabar de vez com o desentendimento entre os grupos divergentes do PT que racharam por causa da indicação através de prévias que Abicalil seria o candidato ao Senado e não Serys Marly à reeleição.
"Eu formalizei o convite e ela me disse que analisaria o pedido", se limitou a dizer o governador Silval Barbosa (PMDB) que tanto na convenção nacional do seu partido como no do PT no final de semana passada conseguiu mais do que manifestações de apoio, conseguiu que Dilma Roussef suba apenas no seu palanque em Mato Grosso, mesmo existindo o palanque do PSB de Mauro Mendes.
O presidente do PT, deputado Carlos Abicalil, que tem forte influência no Palácio do Planalto está tentando encontrar um espaço na agenda da candidata para trazê-la a Mato Grosso.
Dilma não teria interesse apenas na eleição de Silval, Blairo e Abicalil, mas também o presidente Lula que considera o ex-governador e pré-candidato a uma das duas vagas para o Senado como uma importante peça dentro da economia nacional e do agronegócio.
Silval Barbosa lembrou que a decisão quanto ao nome do pré-candidato a vice, será de todos os partidos aliados, mas demonstrou interesse tanto em Serys como em Chico Daltro, presidente do PP, Cuiabano e sindicalista, além de sacramentar em definitivo o apoio dos progressistas a sua campanha a reeleição.
O líder peemedebista frisou que esta ouvindo e conversando com várias correntes partidárias, inclusive eu vinha sendo procurado por membros do PSB, do DEM e de outros partidos interessados em discutir uma possível aliança e arrematou que "até o último prazo, 30 de junho, tudo pode acontecer em relação aos partidos e seus rumos", frisou Silval.