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Desgastes do governo atrapalharão Silval, diz senador

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O senador Osvaldo Sobrinho (PTB) afirmou, ontem, que não acredita na vitória do vice-governador Silval Barbosa (PMDB), ao governo, ano que vem. “Este não é o momento de Silval. Ele está absorvendo os desgates políticos e administrativos naturais dos 7 anos do governo Blairo. É o cenário que também se desenha a nível nacional para a eleição presidencial”, afirmou o senador, que visitou a central de jornalismo de Só Notícias. “Falo isto porque meus aliados e eu também cometemos este erro. Quando estava terminando o governo de Jayme Campos (1990-94), de quem fui vice-governador, sai candidato ao governo e perdi para o Dante. Eu entrei na hora errada, absorvi todos os desgates do governo. Hoje, com Silval, é a mesma situação”, afirma. “Por mais avanços que foram registrados em alguns setores, sempre há carência em outros e é preciso considerar a história política que os mato-grossenses querem renovação, lideranças novas”, emendou.

O senador, que está ocupando a vaga de Jayme Campos, por 4 meses, disse que considera “Silval um amigo pessoal” e  muitos integrantes do governo costumam sempre se apegar aos resultados positivos da gestão. “Muitas vezes não considerando as falhas e o que ainda é preciso ser feito em muitos setores. Quando se está no governo geralmente só se observa os pontos positivos”, concluiu. Ele também não acredita que o PSB lançará Mauro Mendes a governador.

Osvaldo prevê que PTB, PSDB e DEM formarão uma aliança forte. “Jayme Campos e Wilson Santos estão unidos e, em fevereiro ou março, vão definir quem apoia quem. São duas grandes lideranças com muitos serviços prestados  e ambos com muita competência para governar o Estado”, previu, sem mencionar quem é seu candidato preferido. Neste caso, Sobrinho fica entre a cruz e a espada. Se licenciou da Secretaria de Governo da Prefeitura de Cuiabá justamente para ocupar a vaga de Jayme Campos no Senado.

Ele afirmou que, na coligação, o PTB “deve ficar com a vaga ao Senado. A decisão se serei candidato a senador deve sair também entre fevereiro e março. Mas em caso de vitória da nossa coligação, o PTB pode assumir prefeitura da capital ou ficar com a vaga de Jayme no Senado”, resumiu. Sobrinho não esconde o entusiasmo com a oportunidade de ser senador. “Neste 8 anos que não disputei eleições, busquei aprimorar meus conhecimentos. Fiz duas faculdades, mestrado, doutorado e me preparei para desempenhar melhor minhas funções públicas. Com menos de duas semanas no Senado, fui representar o parlamento no exterior, em encontro em Cuba. Tenho convites para visitar a estação de pesquisas do Brasil na Antártida e missão parlamentar em Honduras. Mas estou priorizando percorrer o Estado e saber os anseios da população para dar minha parcela de contribuição para solucionar determinados problemas”, finalizou.

 

 

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