Ao contrário do que trouxe a matéria publicada pelo site UOL, o custo das obras do BRT – Bus Rapid Transit, estimadas em R$ 487 milhões, não contemplam ali outros custos das desapropriações necessárias, e que estariam estimadas em R$ 1,7 bilhão, para a implantação do sistema que exige pistas exclusivas e em sua quase totalidade feitas de concreto armado com camada de pavimento asfáltico por causa do peso dos veículos.
Este foi um dos argumentos dados pelo presidente da Agecopa, Eder Moraes que tomou conhecimento da segunda matéria do mesmo site que tenta desmerecer a escolha do sistema VLT – Veículo Leve sobre Trilhos em defesa do BRT.
Por telefone o presidente da Agência Executiva de Obras da Copa do Mundo Pantanal – Fifa 2014, sinalizou que estão tentando retirar a atenção da população para um sistema melhor e mais moderno e que justifica se captar recursos para um obra que terá uma duração mínima de 100 anos, contra o BRT que necessariamente tem que ser reparado e melhorado a cada cinco anos.
O presidente da Agecopa, assegurou que os projetos estarão prontos e definidos nos prazos estabelecidos pela Presidência da República e frisou que a intenção do Estado em fazer as obras pode ceder espaço para Parcerias Público Privadas com capital privado caso as propostas abaixem os custos, mas em momento algum deixe de contemplar o principal beneficiário do sistema, o passageiro, o popular que se utiliza do transporte coletivo que será infinitamente melhor do que o atual utilizado através de concessões.