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Deputados prometem mais recursos para saúde em Mato Grosso

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O novo secretário de Estado de Saúde, Jorge Lafetá, resolveu percorrer o caminho contrário do seu antecessor, Mauri Rodrigues de Lima, e foi ao encontro dos deputados estaduais onde recebeu e prometeu solução para os apontamentos do relatório da Comissão Permanente de Saúde da Assembleia Legislativa que inspecionou diversas unidades em Mato Grosso. Ele saiu ainda com uma expectativa de melhora na situação financeira de sua pasta, após se reunir com o primeiro secretário, Mauro Savi (PR), que sinalizou buscar o entendimento entre os 24 deputados para ampliar em R$ 300 milhões a previsão orçamentária da Saúde para 2014, que está estipulada em R$ 1.094 bilhão para R$ 1.394 bilhão.

O presidente da Assembleia, Romoaldo Júnior (PMDB), e os demais membros da Comissão de Saúde, Antônio Azambuja e Ezequiel Fonseca, ambos do PP, Teté Bezerra (PMDB), Sebastião Rezende e Wagner Ramos, do PR, e Dilmar Dal Bosco (DEM) sinalizaram que o novo titular demonstrou desprendimento e a necessidade de todos se empenharem na busca de soluções para os problemas da saúde, que não podem ser limitados por questões financeiras. “O ideal é que o orçamento da Saúde fosse infinito, pois não se pode mensurar o valor de vidas humanas, mas temos que agir com responsabilidade, eficiência e principalmente com a rapidez que o momento exige”, assinalou Jorge Lafetá.

Para Mauro Savi o atual modelo de gestão pública do Brasil para a saúde é falho, primeiro por contabilizar como investimento o custo da folha de pagamento, que é a maior despesas e sem mão de obra não se faz saúde e segundo por não encontrar meios de se realizar uma saúde preventiva que evite a doença. “Ou reforçamos os recursos ou não vamos conseguir vencer os obstáculos, ainda mais depois de se ter tirado mais de R$ 60 bilhões de arrecadação para o setor com o fim da CPMF”, explicou o parlamentar republicano.

O presidente da Assembleia lembrou dos esforços do governador Silval Barbosa (PMDB) para atender a demanda e suprir inclusive a falta de recursos federais que não acompanham o crescimento da necessidade do setor. “Não se pode limitar os recursos para a Saúde, mas também não se pode gastar sem parâmetros, o que tornar a saúde instável.

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