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Deputados de Mato Grosso não querem retomar a CPI que investigou membros do MP

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A Gazeta (foto: assessoria/arquivo)

Mesmo com a orientação de que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério Público do Estado (MPE) fosse continuada, nenhum parlamentar da Assembleia Legislativa manifesta desejo em reabrir a investigação. A comissão apurou a denúncia de ilegalidades na emissão das cartas de crédito a promotores e procuradores de Justiça. A reportagem consultou vários deputados na Casa de Leis, mas nenhum apresentou interesse em continuar o pleito.

O relatório final apresentado pelo deputado Leonardo Albuquerque (SD), relator do caso, sugeriu o ressarcimento de R$ 40 milhões aos cofres públicos. O relatório final foi protocolado na Mesa Diretora da Assembleia. Porém a CPI não conseguiu concluir a investigação, uma vez que não ouviu todos os investigados e testemunhas arroladas.

O regimento da Assembleia não permite que a comissão tenha continuidade em outra legislatura, como foi o caso da CPI. Leonardo decidiu entregar o relatório porque ficou sozinho na composição da CPI que teve início em 2015. Ela era comandada pelo deputado Max Russi (PSB), que deixou o posto para assumir uma secretaria no Governo Pedro Taques (PSDB).

No lugar dele entrou o deputado Oscar Bezerra (PV), que permaneceu na presidência da comissão até maio de 2018.

A CPI tinha por base informações contidas em documentos apreendidos na casa do ex-secretário de Estado Eder Moraes, durante a 5ª fase da Operação Ararath. Uma lista com os nomes de 45 membros do Ministério Público foi encontrada e apontada como sendo dos beneficiários de R$ 10,3 milhões em cartas de créditos pagas pelo governo supostamente de forma irregular.

 

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