Os deputados Candido Teles (PSB) e Ademir Bruneto (PT) criticaram, ontem, o diretor da Fundação Santo Antonio, Wellington Randall, e o secretário de Saúde, Mari Rodrigues de Lima, por falta de entendimento para o Hospital Regional de Sinop atender com capacidade total – 75 leitos (hoje está com cerca de 21). “Um conflito entre pessoas (gestores) está prejudicando não só a sociedade de Sinop, mas de toda aquela região”, destacou Teles (que ocupa a vaga de Zeca Vianna).
Brunetto (PT) criticou a falta de diálogo entre a administração da OSSs e a Secretaria de Saúde. “Tem o recurso e condições para realizar a obra, porém falta entendimento entra as partes e quem está sofrendo é o povo”, apontou.
Randall foi à Assembleia explicar as obras de reforma do Hospital Regional de Sinop. “A maior urgência é finalizar essa obra (de reforma e adequações para instalar blocos cirurgicos, leitos, laboratórios). Com o repasse do Governo do Estado, de R$ 3,2 milhões, conseguimos entregar 80% da obra, em 60 dias”, garantiu Wellington. A reforma começou em agosto do ano passado e o Estado garante que está com os repasses em dia.
Os deputados da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa resolveram ouvir, na próxima semana, o coordenador da Comissão de Fiscalização de Contratos da Secretaria de Estado de Saúde, Jorge Lafetá Neto.
“A obra está parada e um dos argumentos é a falta de projetos para implantação dos blocos cirúrgicos e demais equipamentos. Então, queremos saber se a Comissão coordenada por Jorge Lafetá está ou não acompanhando o andamento da obra”, sugeriu o deputado Sebastião Rezende (PR).
O administrador ainda disse que o entrave maior para a conclusão é a falta dos 90% dos equipamentos que estão de posse da SES, em Cuiabá e que está impedindo a conclusão da obra.
Por outro lado, a secretaria quer o prédio pronto para instalar os equipamentos, que “são caríssimos” e precisam de técnicos especializados para fazer a instalação devido também a questões de garantias.