domingo, 15/dezembro/2024
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Deputado questiona empreiteiro do valor de obra em Mato Grosso

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Ezequiel Fonseca 1 2013 (cleverton)

O deputado estadual Ezequiel Fonseca (PP), da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte da Assembleia Legislativa, sabatinou nesta quarta-feira, o representante da empreiteira responsável pela obra de restauração da MT-248, entre Araputanga e Jauru. Heraldo da Silva relatou a insatisfação da população com o andamento da obra e cobrou explicações daos procedimentos e datas previstas no contrato de restauração. O diretor explicou que "a ordem de serviço foi feita data de 1º de agosto pela secretaria de Infraestrutura e que já somam 90 dias trabalhados".

A obra está orçada no valor de R$ 11,2 milhões e com aproximadamente 100% de aditivos. Sobre o aumento no valor estipulado, o empresário disse que, no contrato da Secretaria de Infraestrutura, não era exigida a construção de acostamento, porém foi exigido pela prefeitura e moradores da região. "Foi incluso na obra, e fora do contrato, à construção de dois metros de acostamento em cada lado da pista e, ao longo de 140 quilômetros, por isso o encarecimento da obra", esclareceu Heraldo. "Dos 11,2 milhões, foram executados 3 milhões em obras, porém, a empresa recebeu apenas o valor R$ 480 mil da SINFRA". Segundo ele, os pagamentos devem acompanhar as medições da obra, conforme previsto em contrato.

Durante a reunião, também foi debatido quanto a estadualização de estradas da região e necessidade de recapeamento na cidade de Jauru. O deputado Wagner Ramos sugeriu do secretário da SINFRA a fiscalização das empreiteiras, bem como a vistoria e histórico de maquinários. "Muitas obras licitadas não estão sendo realizadas no Estado. Parte das empresas vencedoras é de fachada. Até quando o processo de licitação exigida pelo Ministério Público é legítima e legal?", cobrou. Ramos citou o problema enfrentado na concorrência da MT-343, entre Barra do Bugres e Porto Estrela. "Saiu a licitação da pavimentação e a empresa não iniciou as obras, a SINFRA precisa fiscalizar e, se for o caso pedir a rescisão do contrato. A população está sonhando com o asfalto do trecho que liga a região oeste ao médio norte".

A informação é da assessoria da Assembleia

 

 

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