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Deputado quer saber onde foi investido dinheiro de fundo de segurança em MT

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O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) tenta agendar uma reunião, para esta semana ainda, com o governador Silval Barbosa (PMDB). Juntamente com demais autoridades sinopenses, o parlamentar quer discutir a situação caótica do presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”. Ao Só Notícias, o deputado afirmou que quer saber do governador onde foi parar o dinheiro de um fundo de segurança criado há mais de um ano justamente para investimento neste setor. “No ano passado nenhum centavo do valor arrecadado [do fundo] foi investido no setor. Queremos saber onde está este dinheiro e onde ele foi investido. Não temos estas informações. Criamos este fundo para melhorar a situação da segurança, mas até agora não vimos isso”.

A atual situação do presídio foi tema de uma ampla discussão no dia 14 deste mês com a presença do deputado, vereadores sinopenses, diretores da unidade prisional, o juiz criminal João Manoel Guerra, dentre outras autoridades. Na oportunidade foi composta uma comissão que participará desta reunião com o governador.

O presidente da Câmara de Sinop, Dalton Martini (PP), disse que a intenção é propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), redigido pelo Ministério Público, para que o governo se comprometa com as melhorias reivindicadas. O principal problema apontado pelos agentes penitenciários é a falta de efetivo e a superlotação. Segundo o diretor da penitenciária, Pedro Ferreira, são aproximadamente 800 presos sob os cuidados de 57 agentes, que se dividem em plantões de no máximo 12 trabalhadores. A unidade foi construída com capacidade para 350 detentos e o ideal seria cada turno com 35 agentes.

A principal reivindicação da classe é a contratação imediata de 42 agentes que estão aprovados em concurso público aguardando convocação. A situação de risco foi denunciada pelo juiz criminal João Guerra, que em documento à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, alertou para os problemas estruturais, para a falta de médicos e para a má qualidade e quantidade da alimentação. Para o magistrado, uma rebelião de grandes proporções só depende da vontade dos presos.

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