O deputado Gilmar Fabris (PSD), titular da Comissão Parlamentar de Inquérito de Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia, pediu que seja dada mais transparência ao andamento da CPI. Gilmar reclamou da dificuldade enfrentada, até mesmo por membros da comissão, para ter acesso a todo processo da investigação, documentação e resultado de oitivas. “São documentos que devem estar à disposição de todos os deputados, não só dos membros da CPI, de forma fácil e ágil e sem necessidade de autorização do presidente da Comissão. Todos os deputados devem estar a par do que está acontecendo nesta CPI”, explicou.
O pedido de Fabris foi acatado pelo presidente da CPI, deputado José Carlos do Pátio, e pelos demais membros, Emanuel Pinheiro, Maxi Russi e Wilson Santos. Uma reunião entre eles foi marcada para esta quarta-feira, dia 13, às 14 horas, para debater o assunto e definir formas de dar mais transparência ao trabalho da Comissão de Inquérito de Renúncia e Sonegação Fiscal.
Na reunião desta terça da CPI, seria realizada oitiva com o diretor da Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat), Roberto Bortoncello, mas o depoimento foi adiado a pedido do deputado Emanuel Pinheiro, que entregou ao presidente documentos, que segundo ele contêm denúncias em relação aos incentivos ficais recebidos pela Cooamat. As oitivas dos diretores da Cooperativa foram adiadas para a primeira quinzena de agosto, depois que os documentos entregues hoje sejam analisados.