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Deputado não descarta cartel no ramo frigorífico em MT e relata denúncias no Nortão

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Membro da Comissão Parlmentar de Inquérito dos Frigoríficos da Assembleia de Mato Grosso, que investiga o fechamento de plantas no Esatdo, o deputado Pedro Satélite (PSD) não descarta a existência de um cartel que pode ter prejudicado e inviabilizado as atividades de unidades menores no Estado. Ele confirmou, ao Só Notícias, o recebimento de denúncias de plantas que começaram ser abertas, mas estão paradas na região Norte, com suposto investimento público, em cidades como Matupá e Nova Santa Helena. Esses casos já estão sendo apurados.

O parlamentar explicou os detalhes que devem ser apontados no relatório e está sendo feito pelo deputado José Domingos Fraga Filho (PSD), que posteriormente vai ser encaminhado ao Ministério Público e demais órgãos, para as medidas necessárias. “A Comissão Parlementar de Inquérito tem intuito, não de achar chifre em cabeça de cavalo, entendemos que a livre concorrência existe, agora o que não pode existir, como já foi detectado em algusn lugares, é a existência de dinheiro público e a frustração da sociedade. Por exemplo, em Matupá, crisou-se um frigorífico lá, onde o Poder Público doou a área, e assim acontece várias lugares, estamos vendo em Sinop, para que se fizesse o social, gerando emprego e renda na cidade. Isso posto, até aí tudo certo. Aí há indícios de grupos maiores terem comprado essas plantas frigoríficas ou fechado elas e deixaram de fazer o social. Então, aí se existiria um crime”.

O deputado ainda destacou as denúncias que chegam à Comissão. “A CPI está examente para investigar essas questões e ao longo dela vão acontecendo outras coisas, que a gente nem espera, que  vão  sendo denunciadas. Tem uma planta frigorífica que nós recebemos uma denúncia em Nova Santa Helena, que também existe dinheiro público e essa planta iniciou e está parade. Então, é uma coisa muito esquisita. Foram diversas plantas fechadas no Mato Grosso e o gado continua crescendo, temos milhões de cabeças”.

 A expectativa é o que os trabalhos da CPI encerrem este semestre. “Porque quando o cidadão é dono, gasta um dinheiro particular dele, pode fazer e fechar (um frigofíco). Agora, quando existe dinheiro público, isso é ruim. E esse indício de comprar uma planta ou alugar e deixar fechada, tudo indica que há possibilidade de existir cartel no Brasil e principalmente aqui em Mato Grossso, onde grandes grupos vem, e ai pagam o valor para abater o gado, que bem vem na ideia deles. Não existe a livre concorrência”.

Sinop sediou na semana passada as oitivas da CPI. O presidente da Comissão, Ondanir Bortolini, Nininho (PSD), declarou, na Câmara de Sinop, que ainda é prematura qualquer conclusão sobre o fechamento de plantas frigoríficas, no Estado, nos últimos anos. No entanto, em entrevista ao Só Notícias, não descartou que a grande concessão de recursos públicos a grupos únicos pode ter afetado as pequenas empresas, no tocante à concorrência. 

 

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